Bebê raptado após mãe ser morta em São Paulo é encontrado no RJ
Uma recém-nascida raptada em Paraibuna, no interior de São Paulo, e localizada por agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Segundo a Polícia Civil, a mãe da menina foi morta após dar à luz e o bebê sequestrado.
O casal suspeito pelo assassinato da mãe da criança foi preso no último sábado (14). Nicolas Diniz Lopes Caetano e Maria Terezinha Generoso Rodrigues Vieira foram levados para o 59º DP (Duque de Caxias) e posteriormente transferidos para a carceragem da Seccional de Jacareí (SP) e para a carceragem feminina da Delegacia de Santa Branca (SP).
Ainda não foi esclarecido se o casal ficaria com a criança raptada ou se a recém-nascida seria entregue para outra família. A Delegacia de Paraibuna dará continuidade às investigações.
A mãe da menina, Leilah do Santos, de 39 anos, foi encontrada morta, no último dia 4, com um corte no abdômen às margens de uma represa. O casal começou a ser monitorado após tentar registrar a criança. Uma denúncia anônima informou a localização dos suspeitos e a Polícia Civil do Rio foi acionada. O casal era de São José dos Campos, mas estava escondido em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio.
A operação que resultou na localização e na prisão do casal foi realizada pela Core em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo. Após ser encontrada, a menina foi encaminhada para o Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, onde permanece sob os cuidados da equipe de Pediatria da Unidade Intensiva Neonatal.
De acordo com o boletim médico divulgado, o bebê que pesa 2.715 quilos foi diagnosticado com sífilis congênita. O hospital já iniciou o tratamento para combater a doença –que é transmitida sexualmente ou pelo uso de materiais contaminados e passa da mãe para o filho.
A secretaria municipal de Saúde informou ainda que aguarda os resultados de outros exames realizados na criança, mas que o estado de saúde da menina se mantém clinicamente estável. Ainda não há previsão de alta.
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