Homem é encontrado morto dentro de carrinho de supermercado em BH

O corpo de um homem de aproximadamente 30 anos foi encontrado na manhã de hoje na avenida Afonso Pena, principal via do centro de Belo Horizonte, nas proximidades da Igreja São José. A vítima estava dentro de um carrinho de supermercado em um ponto de ônibus, enrolado sobre cobertor e sacos plásticos. O corpo estava com marcas de agressões por objeto perfurante e pedradas na face.

De acordo com as informações do Boletim de Ocorrência, informado pela PM (Polícia Militar), uma testemunha procurou a corporação para dizer que viu o que parecia ser um homem morto.

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Imagens de segurança pública mostram, de acordo com a PM, dois homens empurrando o carrinho com dificuldade pelas ruas Tamoios e Afonso Pena, sentido Viaduto Santa Tereza, e deixando a vítima no local, às 3h30.

A corporação relatou que o sistema de gravação das imagens estava em modo automático e que por isso a qualidade gráfica não foi suficiente para levantar muitas informações sobre esses indivíduos.

Ainda segundo a PM, uma moradora de rua esteve no local e disse aos policiais que a vítima era sem-teto e morava no quarteirão da Praça 7, entre a avenida Afonso Pena e rua Espírito Santo. Após passar essa informação, ela saiu rapidamente.

A Polícia Civil informou à reportagem que investiga como homicídio esse caso juntamente com um semelhante que ocorreu ontem na Praça da Liberdade, onde um homem foi encontrado morto que também estaria em situação de rua.

"A Polícia Civil não descarta nenhuma linha de investigação. Tanto a ocorrência de ontem quanto desta manhã, a Polícia Civil compareceu ao local dos fatos, com equipes da perícia técnica e de investigadores para realizar os primeiros levantamentos. Ambos os corpos, ainda sem identificação, encontram-se no Instituto Médico Legal André Roquette, onde estão sendo submetidos a exame", diz a nota.

Há duas semanas, o UOL mostrou que três sem-teto foram encontrados mortos, próximo à Praça da Estação, também na região central de Belo Horizonte, em menos de 24h. Não há confirmação de que todos esses casos tenham ligação entre si.