Tem torre de canhão: como é blindado Guarani, que seria vendido à Argentina

O presidente Lula (PT) desistiu de financiar a venda de blindados Guarani para a Argentina pelo risco de calote. Ele havia firmado o compromisso em janeiro durante viagem a Buenos Aires.

O Brasil financiaria a venda de 156 blindados brasileiros e também negociava a transferência de tecnologia. Cada blindado custaria cerca de R$ 10 milhões e teria garantia brasileira. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) foi quem convenceu Lula a desistir do acordo, segundo informação da colunista Eliane Cantanhêde, do Estado de S.Paulo.

O que é o blindado Guarani

Fabricado no Brasil, o blindado Guarani tem peças argentinas em sua composição.

É uma VBTP-MR (Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas);

É um blindado anfíbio — pode andar tanto em terra como em água — sobre rodas para o transporte de tropas;

Leva até 11 militares;

É resistente a tiros de fuzil e explosões de granadas;

Conta com uma torre para canhão de 30 milímetros e também pode ser equipado com metralhadoras ponto 50 e 7,62 milímetros;

Possui ar-condicionado;

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Navega com GPS;

Conta com visão noturna e laser;

Tem uma montagem de tipo modular, o que permite que, de acordo com as necessidades, seja equipado com outras armas, sensores, sistemas de comunicação e até torres;

Alcança uma velocidade de até 110 km/h;

Possui tração 6x4 e 6x6;

Tem uma autonomia de 600 quilômetros;

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Pesa 18 toneladas.

Parceria com montadora italiana. O blindado Guarani foi empregado oficialmente pelo Exército Brasileiro em março de 2013, com a finalidade de modernizar as tropas brasileiras ao substituir as viaturas Urutu e Cascavel.

O veículo passou a ser produzido em parceria com a montadora italiana Iveco na cidade de Sete Lagoas, em Minas Gerais.

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