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Mulher é presa suspeita por fingir ser ex e planejar morte do namorado

Uma mulher foi presa por suspeita de planejar o assassinato do próprio namorado enquanto se passava pela ex-companheira da vítima com o objetivo de mudar o foco da investigação do crime em Vitória do Mearim, a cerca de 180 quilômetros de São Luís.

O que aconteceu:

Marcilio Nolasco foi encontrado morto, com marcas de tiros e totalmente despido na frente da própria casa na madrugada de 15 de agosto. A casa dele estava completamente revirada e foram deixados boletins de ocorrência feitos pela vítima contra a ex-companheira sobre a cama.

Em operação na última semana, a atual namorada de Marcilio, identificada apenas como Maria José, e um dos suspeitos de matar a vítima foram presos temporariamente. Três mandados de busca e apreensão contra os suspeitos também foram cumpridos.

Maria tinha um relacionamento com Marcilio havia menos de um ano, dizia estar grávida e alegava que ele era o pai da crianças, de acordo com o delegado Henrique Tanaka.

Nos últimos meses, Marcilio havia registrado vários boletins de ocorrência contra a ex-companheira, com quem viveu por oito anos, por ameaça de morte. As mensagens eram enviadas por três contas de WhatsApp que usavam a foto da ex de Marcilio e direcionadas à vítima, a atual namorada e alguns familiares do homem.

Porém, a Polícia Civil afirma ter descoberto que, de forma premeditada e planejada, era Maria José quem enviava as mensagens com ameaças e se passava pela ex da vítima. O objetivo dela era despistar os investigadores e colocar a culpa do crime na ex.

Investigada usou nome falso e fingiu gravidez, diz polícia

Maria José é investigada como mandante da morte de Marcilio. Ela, segundo a Polícia Civil, teria confessado que estava com o outro preso durante a invasão da casa da vítima, que resultou na morte do homem.

A mulher está sendo investigada pelos crimes de homicídio, denunciação caluniosa, tentativa de estelionato, falsa identidade, ameaça e associação criminosa. Maria José foi encaminhada à unidade prisional de São Luís, onde se encontra à disposição da Justiça.

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A motivação do crime seria "apropriação do patrimônio da vítima" pela investigada, segundo informou a Polícia Civil ao UOL.

A corporação também comunicou que foi descartada a gravidez de Maria José após exames. A investigada também usava um nome falso, o que também foi descoberto durante a investigação.

A reportagem não conseguiu encontrar a defesa da investigada e do outro preso. O espaço segue aberto para manifestação.

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