Guarda costeira reporta 29 desaparecidos em acidente com navio italiano
Quatro tripulantes e 25 passageiros ainda estão desaparecidos, três dias depois do acidente com o transatlântico italiano Costa Concordia, que encalhou na costa da Toscana, informou a Guarda Costeira italiana.
"Uma hora atrás eu recebi um relatório da administração (local) de Grosseto segundo o qual 29 pessoas continuavam desaparecidas", disse o comandante da Guarda Costeira, Marco Brusco, em declarações à televisão italiana, revisando para cima uma estimativa divulgada mais cedo e que dava conta de 15 pessoas ainda sem paradeiro conhecido.
O navio levava 4.200 passageiros quando naufragou na noite de sexta-feira (13). Ele havia acabado de deixar o porto de Civitavecchia, ao norte de Roma, para um cruzeiro de uma semana pelo Mediterrâneo. A maioria dos passageiros e tripulantes conseguiu se salvar, incluindo 57 brasileiros.
A área onde o navio naufragou, perto da ilha de Giglio, é um parque marinho conhecido por suas águas cristalinas e pela diversidade da vida marinha e dos corais. Ela também é mundialmente reconhecida como um excelente local para mergulho.
A embarcação de 290 metros de comprimento permanece sobre um banco de rochas submarinas com entre 15 e 20 metros de água. As equipes de resgate, porém, temem que ela deslize e caia de forma abrupta em águas muito mais profundas.
Cruzeiro naufraga na itália
Nesta segunda, a embarcação balançou sobre as rochas onde encalhou e o mau tempo atrapalhou os trabalhos de busca; após uma breve suspensão, os trabalhos foram retomados.
O ministro do Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, disse que pode declarar situação de emergência por conta de um vazamento de material líquido do navio. Os tanques de combustível do navio estavam cheios quando o navio naufragou.
O procurador de Grosseto, Francesco Verusio, disse que as investigações estão confirmando a suspeita de que o comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, teria deixado a embarcação sem que todos os passageiros fossem socorridos. Além disso, segundo a imprensa italiana, ele teria decidido se aproximar da ilha de Giglio para homenagear seu chefe de garçons, que nasceu no local, e um ex-comandante da companhia.
*Com informações de agências internacionais
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