Explosões em depósito de munições mata ao menos 200; governo congolês nega atentado
O número de mortos por causa de um incêndio em uma instalação militar, seguido de uma série de explosões, na capital da República do Congo, chegou a 200 pessoas e centenas de feridos, segundo fontes médicas e autoridades locais. As autoridades do país investigam a origem da tragédia em Brazzaville, ocorrida no domingo (4). Inicialmente, o Ministério da Defesa congolês descarta a possibilidade de atentado terrorista ou tentativa de golpe de Estado e diz acreditar que o fogo tenha sido acidental.
Os estouros foram ouvidos a quilômetros de distância, até na capital da vizinha República Democrática do Congo - Kinshasa, separada de Brazzaville pelo Rio Congo.
Alguns moradores assustados fugiram da região norte da cidade, onde a tragédia ocorreu, e foram para lado sul de Brazzaville. Muitas construções que não caíram ficaram severamente danificadas, e as pessoas têm medo de ficar dentro de casa. Números extraoficiais estimam em 2 mil o número de desabrigados até agora.
O governo do Congo, que afirma que 146 pessoas morreram nas explosões, vai pagar o tratamento de todos os feridos e cuidar dos órfãos, afirmou o porta-voz do governo Bienvenu Okiemy.
Segundo a agência Xinhua, pelo menos três chineses morreram na tragédia e outros ficaram feridos. Eles faziam parte de um grupo de trabalhadores do Grupo de Engenharia de Construção de Pequim.
A televisão congolesa mostra imagens de moradores em pânico nas ruas próximas ao local das explosões, com feridos sendo levados às pressas para hospitais. Pelo menos 225 pessoas eram atendidas no principal hospital universitário da cidade. Médicos afirmaram para a TV local que precisam escolher quem deve ser socorrido primeiro. (Com Agência Brasil e agências internacionais)
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