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Atirador morto em Ottawa tinha 32 anos, era canadense e convertido ao islamismo

Foto divulgada no Twitter mostra Michael Zehaf-Bibeau; governo canadense não confirma autenticidade da imagem - Reprodução/Twitter
Foto divulgada no Twitter mostra Michael Zehaf-Bibeau; governo canadense não confirma autenticidade da imagem Imagem: Reprodução/Twitter

Do UOL, em São Paulo

22/10/2014 19h47Atualizada em 22/10/2014 22h35

Segundo informações da imprensa internacional, o atirador morto em ação da polícia canadense após uma série de tiroteios em Ottawa, nesta quarta-feira (22), foi identificado como Michael Zehaf-Bibeau.

Segundo as redes CBS, ABC, CTV, CBC e o jornal britânico "The Guardian", Zehaf-Bibeau é canadense, nasceu em 1982, e recém converteu-se ao islamismo. Segundo a agência Reuters, ele era de Quebec.

A polícia não confirma as informações, e diz que preserva a identidade do atirador morto para não atrapalhar as investigações sobre os ataques na capital do país. O Parlamento do Canadá está fechado desde a manhã desta quarta, na tentativa de prender o segundo atirador que está solto.

Em entrevista coletiva, o premiê canadense, Stephen Harper, disse que a tragédia não passará impune. "Os eventos dessa semana foram um lembrete que o Canadá não está imune ao terrorismo que nós temos visto em outros lugares do mundo", disse. "Não vamos deixar mal entendidos: nós não seremos intimidados. O Canadá nunca será intimidado."

Durante entrevista coletiva, as autoridades pediram para as pessoas evitarem o centro de Ottawa, capital do país. Segundo as autoridades canadenses, um dos atiradores ainda está solto, o que requer cuidado e atenção dos moradores. A polícia pede para que os cidadãos informem às autoridades qualquer movimentação suspeita na cidade.

O ataque matou um soldado que fazia a segurança do Parlamento e deixou três feridos. O prefeito de Ottawa, Jim Watson, disse durante entrevista coletiva que "hoje é um dia triste e trágico para nossa cidade e para nosso país".

O soldado morto foi identificado como Nathan Frank Cirillo. Ele cumpria o seu turno de guarda no Parlamento, quando foi atingido pelo atirador.

O ataque aconteceu um dia depois do governo aumentar o nível de alerta terrorista de baixo para médio, pela primeira vez desde 2010. Além disso, as forças aéreas do país e dos Estados Unidos foram colocadas em estado de alerta para "ser capazes de responder rapidamente" a qualquer incidente que possa ocorrer no espaço aéreo, segundo um funcionário americano que pediu anonimato.

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