Polícia recomenda que moradores evitem centro de Ottawa; um atirador ainda está solto
A polícia do Canadá pediu para as pessoas evitarem o centro de Ottawa, capital do país, após uma série de tiroteios resultarem na morte um soldado e em dois feridos nesta quarta-feira (22).
Segundo as autoridades canadenses, um dos atiradores ainda está solto, o que requer cuidado e atenção dos moradores. A polícia também informou que um dos atiradores foi morto durante ação da polícia.
A polícia pede para que os cidadãos informem às autoridades qualquer movimentação suspeita na cidade.
O prefeito de Ottawa, Jim Watson, disse durante entrevista coletiva que "hoje é um dia triste e trágico para nossa cidade e para nosso país".
Vídeo mostra disparos de tiros dentro do Parlamento
Durante a entrevista coletiva, os chefes da polícia de Ottawa não deram informações sobre as condições do ataque, nem detalhes sobre os atiradores.
O oficial Gilles Michaud disse que a identidade do atirador morto não será revelada para não atrapalhar as investigações. "Estamos trabalhando para obter respostas sobre o ataque. Nós temos o que é necessário para trabalhar e manter os canadenses seguros."
Aos jornalistas presentes, os policiais admitiram que as forças nacionais foram pegos de surpresa pelo ataque, apesar da mudança do nível de alerta terrorista de baixo para médio na terça.
Ajuda dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que ainda é preciso entender os motivos que levaram ao ataque, e que não há informações sobre isso. "Há uma grande e competende equipe dedicada a investigar isso", disse.
Os Estados Unidos ofereceram ajuda ao Canadá após o tiroteio no prédio do Parlamento canadense em Ottawa.
Segundo a rede "CNN", as autoridades canadenses pediram ajuda para o governo dos EUA, e o FBI irá ajudar a esclarecer as circunstâncias do ataque.
Earnest declarou a jornalistas que autoridades dos EUA, incluindo da Casa Branca, estão em contato com autoridades canadenses para oferecer ajuda.
Ele disse que as autoridades norte-americanas não estão em posição de afirmar se o tiroteio foi um ataque terrorista.
Alerta terrorista
O primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, que se encontrava no Parlamento no momento do tiroteio foi retirado em segurança do local, segundo indicou em seu Twitter seu porta-voz, Jason McDonald. Por sua vez, os líderes da oposição, Thomas Mulcair do NPD (esquerda) e Justin Trudeau, do Partido Liberal, foram levados para locais seguros.
As autoridades já haviam aumentado na terça-feira o nível de alerta terrorista de baixo para médio, pela primeira vez desde 2010. Além disso, as forças aéreas do país e dos Estados Unidos foram colocadas em estado de alerta para "ser capazes de responder rapidamente" a qualquer incidente que possa ocorrer no espaço aéreo, segundo um funcionário americano que pediu anonimato.
Este incidente acontece dois dias depois de um homem ser morto após atropelar dois soldados canadenses em um supermercado 40 km ao sudeste de Montreal, segundo a polícia, que informou que o agressor tinha contatos com grupos extremistas. O rapaz lançou seu carro contra os militares no estacionamento de um supermercado na cidade de Saint-Jean sur Richilieu, em Québec. Ele fugiu em seguida. Alguns quilômetros adiante, o agressor perdeu o controle do veículo e caiu em uma vala. O incidente aconteceu antes do meio-dia (horário local).
Uma testemunha contou que o motorista levava uma faca e ameaçou os policiais antes de sair do carro. Os agentes atiraram várias vezes no suspeito, que morreu. O indivíduo, de 25 anos, tinha antecedentes e, segundo um boletim de Inteligência, estava em contato com grupos radicais Em um comunicado, a polícia relatou que o suspeito foi alvo de investigação das "autoridades federais, incluindo nossa equipe de Investigações de Segurança Nacional Integrada em Montreal".
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