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Escritor britânico que já foi ameaçado por islamitas diz que é preciso satirizar a religião

Escritor Salman Rushdie posa para foto na divulgação de "Midnight"s Children" no Festival Internacional de Toronto (8/9/12) - AP Photo/The Canadian Presss, Chris Young
Escritor Salman Rushdie posa para foto na divulgação de "Midnight's Children" no Festival Internacional de Toronto (8/9/12) Imagem: AP Photo/The Canadian Presss, Chris Young

Do UOL, em São Paulo

07/01/2015 15h20

O escritor britânico Salman Rushdie, que já foi ameaçado de morte por islamitas em 1989, afirmou nesta quarta-feira (12) que as religiões não devem ficar de fora das sátiras, ao comentar o ataque contra a revista de humor francesa “Charlie Hebdo”.

"As religiões, como todas as outras ideias, merecem críticas, sátiras e, sim, nossa falta de respeito e medo", afirmou, em um comunicado, o autor de "Os versos satânicos".

Para Rushdie, o ataque é “uma forma medieval de irracionalidade, combinada a armamento moderno”, que se torna uma ameaça real às nossas liberdades”.

“Esse totalitarismo religioso causou uma mutação mortal no coração do Islã e vemos hoje suas consequências trágicas em Paris”, escreveu.