Paris e Bruxelas terão dia sem carros; veja cidades com tráfego restrito
Enquanto no município de São Paulo a discussão da vez gira em torno do fechamento da avenida Paulista para veículos um domingo por mês, Paris e Bruxelas terão em setembro um dia de restrições ao trânsito para carros para estimular o uso de outras formas de transporte.
A Prefeitura de Paris, capital da França, marcou para o próximo 27 de setembro, um domingo, o seu primeiro dia sem veículos na história. O tráfego de automóveis será proibido das 11h às 18h em vias importantes de, ao menos, doze regiões da "Cidade Luz".
Áreas como o entorno da avenida Champs Élysées, do boulevard Saint-Germain e do Quai Branly estarão proibidos a carros particulares. Ambulâncias serão permitidas neste período. Para a prefeita Anne Hidalgo, que anunciou a medida em março, será uma oportunidade para parisienses e turistas aproveitarem a cidade sem barulho, poluição e, portanto, sem estresse.
Na Bélgica, a prefeitura de Bruxelas realizará o seu dia sem carro em 20 de setembro. Durante a semana da mobilidade, Bruxelas fará um domingo sem carros para estimular "o uso de meios alternativos de transporte". Apenas táxis, veículos de transporte público, ambulâncias e policiais serão autorizados a andar de carro em Bruxelas e em toda a região da capital belga das 9h30 às 19h.
Nessa data, o transporte público será gratuito. Os veículos autorizados a circular pelas ruas da cidade não poderão ultrapassar 30 km/h de velocidade.
Além dessa iniciativa pontual, a prefeitura belga recentemente baniu os automóveis do centro da cidade em uma área de 500 mil metros quadrados. A decisão de reduzir o tráfego de carros particulares no centro segue a de outras capitais, como Madri ou Berlim.
Veja outras cidades com restrição de carros no centro
Em Madri, capital da Espanha, uma área de 1.900.000 metros quadrados é exclusiva aos carros de moradores. A decisão passou a valer em 2015. Essa estratégia faz parte de um plano de mobilidade com medidas de "discriminação positiva" a favor do transporte público, de bicicletas e pedestres.
Na Itália, há restrições no trânsito nos centros históricos das principais cidades --Roma, Milão, Florença e Pisa, por exemplo--, nas chamadas "Zonas de Tráfego Limitado". A situação é similar à adotada em Atenas, na Grécia.
Já em Londres, na Inglaterra, é cobrado um imposto, conhecido como taxa do congestionamento, dos veículos que circulam em uma área no centro da cidade, de segunda à sexta entre às 7h e às 18h.
Em Estocolmo, na Suécia, os motoristas também existe um pedágio urbano para diminuir engarrafamentos, assim como regiões exclusivas para pedestres.
Na Alemanha, a medida adotada em grandes cidades, como a capital Berlim, foi a exigência de placas de identificação ambiental afixadas aos veículos para trafegar em certas zonas. Nas chamadas "áreas verdes", só podem circular carros com grau de emissão de gases inferior ao determinado como aceitável pelas autoridades. O descumprimento da regra é punido com multa.
Em Nova York, nos Estados Unidos, parte do espaço conhecido com Times Square foi proibida para automóveis em 2009, quando passou a ser ocupada por cadeiras e mesas de piquenique. Na época, a ideia do então prefeito Michael Bloomberg era reduzir a poluição e facilitar o trânsito na metrópole, famosa por seus engarrafamentos. Em vez de carros, a área ficou "congestionada" por artistas de rua.
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