Rússia atacou oposição e não EI na Síria, dizem fontes dos EUA e da França
Os ataques russos na Síria miraram grupos da oposição ao regime de Bashar al-Assad e não o Estado Islâmico e dessa forma apoiam o ditador, disseram fontes dos governos da França e dos EUA nesta quarta-feira (30).
As primeiras operações aéreas russas no país árabe ocorreram nas regiões de Homs e Hama, controladas pelos rebeldes.
A Rússia agiu a pedido do regime Assad e após receber aprovação pelo Parlamento russo. Os EUA foram informados de antemão.
"Caso seja Homs, o que parece ser, não é o Estado Islâmico que estão atacando, mas provavelmente grupos da oposição, o que confirma que eles estão mais em apoio ao regime de Bashar do que na luta contra o Estado Islâmico", disse uma fonte diplomática francesa, em condição de anonimato.
Segundo um dos líderes da oposição política síria, os ataques aéreos russos mataram pelo menos 36 civis e tinham como alvo áreas onde o Estado Islâmico e militantes ligados à Al Qaeda não estavam.
"Todos os alvos no ataque russo hoje em Homs eram civis", disse Khaled Khoja, chefe da Aliança Nacional Síria, grupo sediado na Turquia, em sua conta no Twitter.
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