Topo

França procura segundo fugitivo suspeito de ligação com ataques

Reprodução/Twitter/@PNationale
Imagem: Reprodução/Twitter/@PNationale

Do UOL, em São Paulo

17/11/2015 14h57Atualizada em 17/11/2015 19h08

A França está à procura de um segundo fugitivo, ainda não identificado, suspeito de ter participado dos atentados que deixaram 129 mortos em Paris na última sexta-feira (13). Investigadores franceses determinaram a partir de imagens de vídeo que havia três homens dentro de um carro usado para realizar os disparos em bares e restaurantes de Paris na sexta-feira e que o terceiro homem, ainda não identificado, está sendo procurado.

"Três homens estavam no Seat preto usado para disparar contra os bares e restaurantes", disse uma fonte judicial.

Segundo a fonte, os investigadores tinham certeza que ao lado de Salah Abdeslam, que está sendo procurado pela polícia, e seu irmão Brahim, que se explodiu na cena do crime, havia um terceiro homem, que ainda precisa ser identificado. "Ele está, portanto, sendo procurado", disse uma segunda fonte próxima à investigação.

Do total de nove, sete terroristas morreram nos ataques --três no Stade de France, três na casa de shows Bataclan e um em um restaurante nos arredores. Até agora, Salah Abdeslam, irmão de um dos homens-bomba e que teria alugado dois carros para dar apoio aos atentados, é o suspeito identificado foragido.

As investigações, no entanto, apontaram que um outro homem participou e não foi morto em nenhum dos atentados.

De acordo com o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, 115 mil policiais, guardas e militares estão patrulhando o território nacional. Somente em Paris, os efetivos passaram de 4.000 a 5.000 desde os atentados.

Desde sexta-feira, 3.000 militares suplementares foram espalhados pelo país, em um número total de 10 mil. Perto de mil fazem a proteção de cerca de 800 locais considerados sensíveis.

Somente nesta terça a França realizou 128 operações de busca e apreensão em todo o país --na segunda, foram 168 ações. Mais de 20 pessoas já foram presas, mas ainda não há confirmação de que elas tenham alguma ligação com os atentados em Paris. Seis armas de fogo foram recuperadas. (Com agências internacionais)