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Donald Trump volta a se declarar vencedor das eleições nos EUA

Do UOL*, em São Paulo

07/11/2020 19h14Atualizada em 07/11/2020 23h04

O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que foi considerado perdedor hoje nas eleições norte-americanas, voltou a se declarar vencedor. Sem apresentar provas, ele diz que recebeu 71 milhões de votos.

"Os observadores não foram permitidos nas salas de contagem", escreveu no Twitter em letras maiúsculas. "Eu ganhei a eleição, recebi 71.000.000 votos legais. Coisas ruins aconteceram. Nossos observadores não foram permitidos de acompanhar. Nunca aconteceu antes. Milhões de votos por correio foram enviados para pessoas que nunca pediram!", completou.

O Twitter, porém, sinalizou a publicação de Trump: ""Esta reclamação sobre fraude eleitoral é contestável." Essa não foi a primeira vez que a rede social colocou uma advertência em posts do líder republicano.

Joe Biden eleito

O democrata Joe Biden foi declarado vencedor das eleições hoje, com 279 delegados contra 214 de Trump, segundo o jornal americano The New York Times. O periódico projeta o republicano com um pouco mais de 70 milhões de votos populares. Biden, por enquanto, tem 74,5 milhões.

Em uma coletiva de imprensa da equipe de campanha de Trump na Filadélfia, seu advogado pessoal Rudy Giuliani afirmou que ele não está pronto para conceder a vitória a seu oponente.

"Obviamente não vai ceder quando há pelo menos 600.000 votos questionados", disse, sem fornecer provas.

Trump afirma que na Pensilvânia os observadores republicanos não tiveram "acesso significativo" para monitorar a contagem. Existem reclamações em vários estados de acesso insuficiente ao processo de contagem.

Vários líderes republicanos apoiaram o presidente, incluindo o senador Lindsey Graham, que insistiu que "as alegações de irregularidades e má conduta na votação" devem ser levadas a sério e não "escondidas debaixo do tapete".

"Os resultados das eleições não são determinados pela mídia, eles devem ser certificados por contagem de votos", acrescentou, indicando que as autoridades da Pensilvânia devem levar essas acusações a sério, antes de certificar o resultado final.

*Com AFP

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do publicado no texto original, o líder republicano Lindsey Graham é um senador, e não senadora. A informação já foi corrigida.