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Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


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Ataque russo abre buraco em sede do governo de Mykolaiv e mata 20; assista

Do UOL, em São Paulo*

29/03/2022 07h49Atualizada em 31/03/2022 13h57

Ao menos 20 pessoas morreram e 36 ficaram hospitalizadas em um ataque russo ontem que destruiu parcialmente a sede do governo regional de Mykolaiv, cidade ucraniana próxima de Odessa, que havia registrado um alívio dos bombardeios nos últimos dias. O número foi atualizado hoje pelo serviço de emergência local.

O governador regional, Vitaly Kim, afirmou ontem no Facebook que a maioria das pessoas que estavam dentro do edifício escapou ilesa.

Kim disse que "metade do prédio foi destruída" e que seu escritório foi atingido.

"Os russos perceberam que não poderiam tomar Mykolaiv e decidiram me cumprimentar, cumprimentar a todos", ironizou.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia publicou vídeo que mostra o momento em que o explosivo atinge o prédio administrativo. É possível ver o objeto se aproximando e a fumaça se levantando.

O canal de notícias Nexta mostrou como era o prédio antes do bombardeio.

Guerra completa 34 dias

As delegações de Rússia e Ucrânia começaram hoje uma rodada presencial de negociações a respeito da invasão russa ao território ucraniano.

O oligarca russo Roman Abramovich —que está vendendo o clube de futebol Chelsea, da Inglaterra, em razão de sanções contra russos — participa do encontro. Apesar do diálogo, que acontece em Istambul, na Turquia, ainda há registros de ataques pela Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Ucrânia, em seu relatório de hoje, apontou que os russos têm feito ataques a pontos de "armazenamento de combustíveis, a fim de complicar a logística e criar condições para uma crise humanitária". O Ministério da Defesa da Rússia confirmou um ataque que teve o objetivo de atingir uma "grande base de combustível".

Após não ter conseguido abrir rotas de evacuação de civis ontem por "provocações russas", o governo ucraniano conseguiu abrir três corredores humanitários hoje.

* Com informações da AFP e ANSA