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Descoberta nova espécie de rã aquática nos Andes peruanos

Pesquisadores descobriram uma nova espécie de rã aquática, de ventre amarelo, no Peru. O anfíbio foi batizado de "Telmatobius ventriflavum". A espécie foi descoberta 3.900 metros acima do nível do mar, em um afluente do rio Pisco, na localidade de Huaytará, em Huancavelica - Alessandro Catenazzi
Pesquisadores descobriram uma nova espécie de rã aquática, de ventre amarelo, no Peru. O anfíbio foi batizado de "Telmatobius ventriflavum". A espécie foi descoberta 3.900 metros acima do nível do mar, em um afluente do rio Pisco, na localidade de Huaytará, em Huancavelica Imagem: Alessandro Catenazzi

23/02/2015 18h45

Uma nova espécie de rã aquática, de ventre amarelo, foi descoberta na região andina de Huancavelica (sudeste) e foi nomeada por um grupo de biólogos peruanos e americanos de Tematobius ventriflavum.

"A descoberta da nova espécie em ambientes áridos e de fácil acesso demonstra que ainda há muito a fazer para documentar a diversidade de anfíbios nos Andes peruanos", disse Alessandro Catenazzi, da Southern Illinois University Carbondale, encarregado da pesquisa, citado pela agência oficial Andina.

O anfíbio se caracteriza pela coloração amarela e alaranjada do ventre dos adultos, traços únicos em seu tipo. Por isso, os pesquisadores do chamaram de Telmatobius ventriflavum, que vem do latim ventrum, que significa ventre, e flavus, que significa amarelo, explicou Catenazzi.

A espécie foi descoberta 3.900 metros acima do nível do mar, em um afluente do rio Pisco, na localidade de Huaytará, em Huancavelica, como parte de uma pesquisa peruno-americana, acrescentou.

A descoberta foi fruto do Programa de Monitoração e Avaliação da Biodiversidade (BMAP), desenvolvido pela empresa PERU LNG, em convênio com o Centro de Educação para a Conservação e a Sustentabilidade do Smithsonian Conservation Biology Institute (SCBI).

A pesquisa abarcou áreas extensas de litoral e serra, de Huancavelica à costa peruana, na qual participaram pesquisadores liderados pelo Smithsonian Institute. Participaram do estudo 98% de biólogos peruanos.