Feliciano, Maluf e condenados por mensalão faltam à votação sobre fim do voto secreto
Sessenta deputados federais faltaram nesta terça-feira (3) à votação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 349/01, que acaba com o voto secreto no Legislativo. Entre eles, estão Marco Feliciano (PSC-SP), Paulo Maluf (PP-SP) e condenados pelo mensalão. José Genoino (PT-SP) justificou a ausência --ele está de licença médica.
O deputado-pastor e presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Marco Feliciano, e Paulo Maluf não explicaram, até as 22h30, a falta à sessão.
PEC do voto aberto é resposta aos eleitores, diz Henrique Alves
José Genoino, João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão, também não votaram. Segundo a Câmara, Genoino está de licença para tratamento de saúde. Cunha não apresentou justificativa. Já Costa Neto registrou presença, mas não figura na lista dos votantes.
Por unanimidade e em votação aberta, os deputados federais aprovaram a PEC, que segue agora para o Senado. A proposta foi aprovada por 452 votos a favor. Apenas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se absteve, por questão regimental.
A medida vale para as deliberações da Câmara, do Senado, das assembleias legislativas, da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das câmaras de vereadores.
De autoria do ex-deputado Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP), a PEC (de 2001) havia sido aprovada em primeiro turno pelo plenário da Câmara em 2006, sete anos atrás.
Maioria dos faltosos é governista
A maioria dos 60 deputados federais que não votaram durante a sessão deliberativa extraordinária da noite desta terça é governista.
Dos cinco principais partidos aliados ao governo de Dilma Rousseff na Câmara (PT, PMDB, PSD, PP e PR), 37 parlamentares faltaram. Entre os quatro maiores de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL), foram dez os ausentes.
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