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Novos mandados de prisão do mensalão podem sair hoje, diz STF

Edgard Matsuki

Do UOL, em Brasília

19/11/2013 10h56

Apesar de o relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, não estar na manhã desta terça-feira (19) em Brasília, a expedição dos novos mandados de prisão para sete condenados no julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) pode sair ainda hoje. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, não há previsão de horário para Barbosa fazer o pedido, mas há possibilidade de ele expedir o mandado de Belém (onde participa de um evento) eletronicamente.

Cronologia do mensalão

  • Nelson Jr/STF

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Joaquim Barbosa deixa a capital paraense às 14 horas desta terça e deve chegar a Brasília por volta das 17h30. De acordo com o STF, o presidente da Casa deve participar às 19 horas da posse do ministro Marco Aurélio Mello como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Por causa da agenda cheia de Barbosa, também há possibilidade dos mandados de prisão serem expedidos nesta quarta-feira (20).

De acordo com a assessoria, a expedição dos mandados depende apenas do relator do caso. Nesta segunda-feira (18), já havia a expectativa dos mandados da expedição das ordens de prisão. Após passar pelo STF, o pedido ainda passa pela Polícia Federal e pela Vara de Execuções Penais.

A previsão é de que sejam expedidos o mandado de prisão dos deputados Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), do delator do esquema, Roberto Jefferson (ex-deputado pelo PTB-RJ); de Pedro Corrêa (ex-deputado do PP-PE); de Bispo Rodrigues (ex-deputado do PL-RJ, atual PR); do advogado Rogério Tolentino e de Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural.

Além do mandado de prisão dos sete condenados no processo, também há expectativa da Procuradoria Geral da República dar o parecer em relação ao pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do deputado José Genoino (PT-SP). Os advogados de Genoino alegam que o deputado tem problemas de saúde. Após a requisição da defesa, Joaquim Barbosa encaminhou a decisão para o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, emitir seu parecer sobre o caso.