MA é rico, avançado e será entregue de "Primeiro Mundo", diz Roseana
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), afirmou que vai deixar o Estado como "de Primeiro Mundo" e que o Maranhão é rico e avançado.
A entrevista foi dada à rádio Mirante, de propriedade grupo da família Sarney, nessa quinta-feira (13).
“Até o final do mês eu anuncio Internet de graça para toda a população de nosso Estado porque o Maranhão é avançado, o Maranhão é progressista. Então, por isso estamos fazendo tudo isso. Eu vou deixar um Estado de primeiro mundo", afirmou Roseana sobre o programa que promete levar o acesso online a todos os moradores da capital, São Luís.
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Maranhão rico
Ao anunciar a implantação de rodovia de acesso para todos os municípios, que pretende escoar e ampliar a produção de grãos, a governadora disse: “O Maranhão está crescendo cada vez mais, e volto a dizer: está ficando um estado rico”.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento), o Maranhão tem o segundo menor PIB (Produto Interno Bruto) per capita do país –atrás somente do Piauí-- e o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano –atrás de Alagoas.
Roseana citou que parte da culpa da fama de pobreza é da oposição do Estado, e apresentou dados para comprovar o crescimento econômico recente do Maranhão.
“De tanto ser o Maranhão ser chamado de pobre pela oposição, acho que pegou aquele negócio. Temos que dizer que o Maranhão não é pobre! É um Estado que tem riquezas [...], no último ano foi o [Estado] que mais cresceu, 15%, enquanto o Brasil cresceu um e pouco”, disse.
A governadora se definiu como otimista em relação à situação do Maranhão. “Só aqueles pessimistas que acham que o Maranhão é pobre e dizem: 'ah, o Maranhão'. Eu, não! Sou uma pessoa otimista sou valente, vou pra linha de frente”, afirmou.
Roseana Sarney fez uma avaliação positiva de seu mandato. “Eu acredito que estou fazendo um bom governo, melhorando tanto a parte salarial e também melhorando a infraestrutura do Estado, possibilitando novos investimentos”, disse. E completou: “Nosso Estado já é outro. Hoje você encontra empresas e indústrias, inclusive no interior.”
Crise nos presídios
Sobre a crise nos presídios --que levou o governo federal a anunciar um plano emergencial, em janeiro, Roseana questionou a superlotação das cadeias e disse que o problema do Estado é que “os bandidos” estão brigando entre si.
“Não tem essa superlotação que todo mundo fala. O que existe é que eles estão brigando lá dentro e querendo criar disso um fato nacional. Onde já se viu bandido ser notícia nacional? Eu nunca vi. Acho que a gente fez o que tinha de fazer: estamos construindo cadeias, foram contratados 2.500 policiais, 300 viaturas compradas e vamos ter o videomonitoramento. Não vamos ter medo de bandidos, temos que enfrentá-los”, disse.
Em 2013, 60 pessoas foram mortas no Complexo Prisional de Pedrinhas, em São Luís. Este ano, quatro mortes já foram registradas no local.
Por fim, Roseana Sarney voltou a dizer que está em dúvida se deixa ou não o governo para se candidatar ao Senado. “Estou em dúvida. Tenho minha família que quero curtir, eu sou avó. E tenho minhas obras que quero entregar, para que o povo veja o que eu fiz”, finalizou.
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