Oposição 'inconformada' foi grande aliada de Cunha, afirma Dilma
A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), voltou a dizer que "há uma mancha, um pecado original" no processo de impeachment, com sua origem no que chamou de "explícito desvio de poder" cometido pelo deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Segundo Dilma, a relação de seu governo com Cunha piorou à medida que foram surgindo suspeitas de crimes envolvendo o nome do parlamentar, como a de que ele teria contas não declaradas na Suíça. Dilma disse também que o deputado afastado "encontrou na oposição inconformada com a derrota [na eleição de 2014] uma grande aliada" e que o processo de impeachment não veio das ruas, mas pelas mãos de Cunha.
Os comentários de Dilma vieram em resposta à pergunta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre quais condições Cunha teria imposto para barrar o avanço do impeachment e que passos o PMDB deu para tomar o poder.
Mais cedo, o deputado afastado e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse em nota sobre o depoimento da presidente afastada, Dilma Rousseff, no Senado, que a petista "segue mentindo contumazmente, visando a dar seguimento ao papel de personagem de documentário que resolveu exercer, após a certeza do seu impedimento".
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