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PT pede providências a PGR para evitar confronto no protesto de domingo em SP

Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) tem confronto com a Polícia Miliar na avenida Paulista, em São Paulo. - Eduardo Anizelli/Folhapress
Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff (PT) tem confronto com a Polícia Miliar na avenida Paulista, em São Paulo. Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

02/09/2016 15h54

Quatro parlamentares do PT entraram com uma representação na Procuradoria Geral da República pedindo providências para evitar confrontos durante o protesto contra o presidente Michel Temer no próximo domingo na avenida Paulista. 

"Entramos com a representação denunciando o decreto que autoriza a utilização das Forças Armadas na segurança do revezamento da tocha paralímpica, o uso excessivo da força das polícias militares nos últimos dias e pedindo providências no sentido de evitar um grande conflito aqui em São Paulo no domingo", afirmou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) depois de sair de uma reunião da comissão executiva nacional do PT, na sede nacional do partido, no Centro de São Paulo.

A Secretaria de Segurança Pública negou a presença das Forças Armadas no domingo em São Paulo.

Pimenta atribuiu ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a estratégia de reprimir os protestos.

A manifestação de domingo deverá acontecer no período da tarde, depois da passagem da tocha paralímpica na Paulista. Também assinam a representação o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT -RJ).

Secretaria nega presença de Forças Armadas

A SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) nega que as Forças Armadas estarão presentes no domingo na avenida Paulista e que "todo o trabalho será realizado pela Polícia Militar" , segundo nota enviada à imprensa.

“Está ocorrendo uma confusão. Foi editado um decreto pelo presidente Michel Temer permitindo, em todos os locais do país, a utilização das Forças Armadas na paralimpíada. Isso não quer dizer que vai haver Forças Armadas na Avenida Paulista. A tocha olímpica percorreu o Estado de São Paulo inteiro, fizemos a escolta somente com a Polícia Militar. Não há a menor necessidade de as Forças Armadas atuarem na segurança da tocha paralímpica”, afirma o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho.
 

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