Doria decreta luto de três dias após morte do ex-governador Alberto Goldman
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretou luto de três dias em razão da morte de Alberto Goldman, que comandou o estado em 2010. Em nota, Doria —que teve brigas públicas com o correligionário tucano— lamentou a perda "para a família, para o estado e para o país".
O governo paulista ofereceu o Palácio dos Bandeirantes para a realização do velório do corpo de Goldman. A família do ex-governador, porém, optou por realizar o velório no Palácio 9 de julho, sede da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na zona sul da capital paulista, entre as 8h e às 14h de amanhã. O enterro está marcado para as 15h no Cemitério Israelita do Butantã, na zona oeste.
Ex-prefeito de São Paulo e candidato que recebeu o apoio de Goldman na última eleição presidencial, Fernando Haddad (PT) disse em nota que "o Brasil perde mais um democrata". "Nestes tempos em que o diálogo e a tolerância fazem falta, um homem como o governador Alberto Goldman nos fará falta", comentou Haddad.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), relembrou quando assumiram a liderança da oposição no Parlamento.
Presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo comentou que a história de Goldman "impõe respeito e admiração". "Muito sentido com o falecimento do ex-governador", escreveu Araújo, relembrando a trajetória política do ex-governador. O diretório paulista do partido também lamentou seu falecimento.
"Lamentamos profundamente a morte do governador Alberto Goldman, que tanto fez pelo nosso estado e cidade. De deputado a ministro, tendo assumido o governo de São Paulo quando José Serra deixou o cargo para concorrer a presidência da República", disse o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), por meio de nota. "Goldman foi um dos mais combativos políticos brasileiros, sempre defendendo as causas dos mais necessitados. Vai fazer falta à vida pública do país", completou.
"Em momentos importantes da vida nacional ele manifestou-se pela resistência democrática. Em nome do PT manifesto sentimentos aos familiares, amigos e aos militantes do PSDB", afirmou a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.
Outros políticos também se pronunciaram. Ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB) disse ao UOL que Goldman era "um homem sério e inteligente". "Leal com amigos e companheiros. Tem lugar reservado na galeria dos grandes paulistas."
"É com grande tristeza que recebemos a notícia da morte do ex-governador Alberto Goldman. Engenheiro, líder estudantil, deputado estadual e federal, secretário de Estado, vice-governador e governador de São Paulo e ministro dos Transportes, Goldman deixa um legado de respeito e ética para com a vida pública. À família, manifestamos nosso mais profundo pesar e enviamos nossa mais integral solidariedade", disse o senador Álvaro Dias (Podemos-PR).
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) disse que é "triste a perda de Goldman". "Homem público defensor intransigente da democracia. Fará falta nas trincheiras de combate ao autoritarismo nesses tempos insanos e obscuros", escreveu nas redes sociais.
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