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Avó de Michelle Bolsonaro é intubada para tratar piora de coronavírus

Michelle Bolsonaro durante solenidade em Comemoração ao Dia Internacional do Voluntariado, no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira/Folhapress, PODER
Michelle Bolsonaro durante solenidade em Comemoração ao Dia Internacional do Voluntariado, no Palácio do Planalto Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER

Guilherme Mazieiro

Do UOL, em Brasília

06/07/2020 14h17

A avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro, Maria Aparecida Firmo Ferreira, 80 anos, foi intubada no domingo (5) para tratar a piora no quadro de coronavírus. Ela está internada no HRSM (Hospital Regional de Santa Maria), no Distrito Federal, desde 1º de julho. O hospital público integra a rede do SUS (Sistema Único de Saúde).

Segundo informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, "a paciente foi transferida para um leito de UTI na noite da última sexta-feira (03)".

O DF registra quase metade dos casos de coronavírus no Centro-Oeste, segundo balanço oficial do Ministério da Saúde, divulgado ontem. Dos 117.360 casos na região, 57.854 são no DF, onde há 699 óbitos acumulados.

Autoridades sanitárias disseram à Folha que o Distrito Federal chegou no pico de contaminação neste fim de semana. Apesar disso, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), determinou a reabertura do comércio. A partir de amanhã poderão funcionar os salões de beleza, barbearias e academias de ginástica, nos horários previstos em seus alvarás.

Na outra semana, serão reabertos bares e restaurantes. E, em seguida, mais especificamente nos dias 27 e 3 de agosto, será a vez dos estabelecimentos de ensino privado e público.

A subsecretaria de Vigilância à Saúde do DF estima uma média diária de 1,3 a 1,4 mil casos de infecções pelo coronavírus nos próximos dias.

Comitiva com coronavírus

Os primeiros casos foram registrados no DF após o marido da neta de Maria Aparecida, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), voltar de uma viagem oficial aos Estados Unidos, em março. À época, ao menos 20 pessoas da comitiva testaram positivo para doença, entre ministros e membros do alto escalão.

Bolsonaro, desde o início da pandemia, minimizou os riscos da doença e chamou a pandemia de "gripezinha". O país é considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) um dos epicentros da pandemia.