Topo

Esse conteúdo é antigo

Hong Kong autoriza uso emergencial da vacina contra covid-19 CoronaVac

23.jan.2021 - Médicos realizam testes de covid-19 com moradores do bairro de Jordan, em Hong Kong, que entrou em confinamento por 48 horas após aumento de casos - Tyrone Siu/Reuters
23.jan.2021 - Médicos realizam testes de covid-19 com moradores do bairro de Jordan, em Hong Kong, que entrou em confinamento por 48 horas após aumento de casos Imagem: Tyrone Siu/Reuters

Do UOL, em São Paulo

18/02/2021 15h41

Autoridades de Hong Kong autorizaram hoje o uso emergencial da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório Sinovac. O aval foi dado pela SFH (Secretaria para Alimentação e Saúde), que tem atuação semelhante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.

Para o órgão, considerando a atual situação epidemiológica, os benefícios da autorização para uso emergencial da vacina superam os riscos. Ainda segundo a SFH, o aval é "necessário" e de "interesse público".

Antes de conceder o uso emergencial da CoronaVac, a SFH fez algumas recomendações, incluindo o fornecimento de dados clínicos da vacina e certificado de análises laboratoriais recentes para cada lote da CoronaVac.

Com a autorização, a previsão é de que Hong Kong receba 1 milhão de doses da CoronaVac amanhã, informou o governo local, que também prometeu o lançamento do programa de vacinação o mais rápido possível. Outro lote de 1 milhão de vacinas da farmacêutica Fosun Pharma em parceria com a BioNTech deve chegar até o final do mês.

"O governo também continuará a aderir à estratégia de aquisição de vacinas e a fazer compras antecipadas de vacinas que cumpram os critérios de segurança, eficácia e qualidade, incluindo vacinas que ainda se encontram em fase de desenvolvimento", afirmou em comunicado.

Um porta-voz do governo chegou a dizer que o governo tem acordo para compra de três vacinas diferentes que totalizam 22.500 milhões de doses, quantidade suficiente para vacinar toda a população de Hong Kong. O programa de vacinação local deve seguir critérios de prioridade, com profissionais de saúde, idosos e funcionários de serviços essenciais.