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Consórcio Nordeste contesta gerentes da Anvisa e defende aprovar Sputnik

Consórcio Nordeste defende aprovação da vacina Sputnik V contra a covid-19 - The Russian Direct Investment Fund (RDIF)/Handout via REUTERS
Consórcio Nordeste defende aprovação da vacina Sputnik V contra a covid-19 Imagem: The Russian Direct Investment Fund (RDIF)/Handout via REUTERS

Do UOL, em São Paulo

26/04/2021 21h04Atualizada em 26/04/2021 21h04

O Consórcio Nordeste voltou a defender hoje a aprovação da vacina Sputnik V para uso emergencial no Brasil após gerentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) reprovarem a importação do imunizante. O Consórcio Nordeste tem contrato para a compra de 37 milhões de vacinas da Sputnik V.

"Diante desta pandemia, não podemos deixar que entraves burocráticos prejudiquem o acesso da população a uma vacina que comprovou sua eficácia, segurança e com real garantia de disponibilidade, como a Sputnik V", afirmou o consórcio em nota divulgada.

Os técnicos da Anvisa apontaram a falta de documentação e possíveis riscos à saúde como alguns dos motivos que os levaram a rejeitar a vacina por enquanto —os relatórios servem para embasar a decisão da diretoria colegiada da Anvisa, que dão a palavra final.

Segundo o Consórcio Nordeste, a eficácia da vacina, de 91,6% está comprovada. O grupo ainda ressalta que o imunizante está em uso em diversos países. "A Argentina e a Hungria já anunciaram resultados iniciais de efetividade com esta vacina e foram bastante promissores. Na Hungria, onde foram administradas mais de 200 mil doses, a resposta desta vacina foi superior a de outras plataformas".

"O monitoramento de eventos adversos na Argentina comprovou os dados do estudo de fase 3, onde a maioria dos eventos adversos foram considerados leves, tornando a possibilidade de o Brasil contar com uma vacina imunogênica e segura".

O Consórcio Nordeste ainda ressaltou que "aguarda a aprovação da Anvisa para que possamos contar com mais uma opção de vacina".

As vacinas continuam sendo as grandes esperanças do combate à pandemia covid-19, que já levou a mais de 3,5 milhões de mortes desde o seu início.
Consórcio Nordeste

A Anvisa já aprovou para uso emergencial ou definitivo no Brasil as vacinas CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Johnson&Johnson. Além da Sputnik V, a agência ainda estuda a liberação da Covaxin —o governo federal tem contrato para a compra de 20 milhões de doses.