Brasil registra 1.279 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas
Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.279 mortes por covid-19 no Brasil. Com isso, o país chegou a 392.204 óbitos pela doença. Ontem, o país superou, nos quatro primeiros meses de 2021, o número total de óbitos em 2020.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.451 pessoas por dia por complicações da infecção pelo coronavírus no Brasil. Este é o 96º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 41 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2 mil.
Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Hoje, apenas Goiás e São Paulo tiveram mais de 100 mortes por covid-19, registrando 168 e 105 óbitos, respectivamente. Às segundas-feiras, é comum que os números sejam mais baixos por conta de uma demora em processar as informações do final de semana. O estado da Bahia não divulgou os números de mortes e novos casos registrados nas últimas 24 horas dentro do prazo de fechamento do balanço do consórcio.
Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Já de acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil reportou 1.139 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou um total de 391.936 óbitos.
Pelos números do ministério, houve 28.636 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje em todo o país. O número de infectados chegou a 14.369.423 desde março de 2020. Desse total, 12.879.051 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.098.436 em acompanhamento.
A pandemia nos estados
No geral, o Brasil apresenta um índice que apresenta tendência de queda, de -20%, na variação de 14 dias.
São 14 estados com estabilidade nos registros, enquanto outros doze e o DF estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (9%)
- Minas Gerais: estabilidade (-14%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-14%)
- São Paulo: queda (-27%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (10%)
- Amazonas: queda (-16%)
- Amapá: queda (-45%)
- Pará: estabilidade (15%)
- Rondônia: estabilidade (-10%)
- Roraima: estabilidade (-14%)
- Tocantins: queda (-42%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-9%)
- Bahia: queda (-21%)
- Ceará: estabilidade (-12%)
- Maranhão: queda (-32%)
- Paraíba: queda (-24%)
- Pernambuco: estabilidade (7%)
- Piauí: queda (-27%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (-11%)
- Sergipe: estabilidade (1%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-25%)
- Goiás: estabilidade (-4%)
- Mato Grosso: queda (-23%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-14%)
Região Sul
- Paraná: queda (-34%)
- Rio Grande do Sul: queda (-27%)
- Santa Catarina: queda (-23%)
O Brasil em números
Na primeira onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 1.554 (19/7)
- Maior média móvel de óbitos: 1.097 (25/7)
- Maior período com média acima de mil: 31 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 7.679 (de 19/7 a 25/7)
Na segunda onda:
- Maior número de mortes em 24 h: 4.211 (6/4)
- Maior média móvel de óbitos: 3.125 (12/4)
- Maior período com média acima de mil: 96 dias
- Maior número de óbitos em uma semana: 21.172 (de 4/4 a 10/4)
O último dia de março e os primeiros 15 dias de abril foram os piores de toda a pandemia, uma vez que os cinco dias com maior número de mortes aconteceram neste intervalo. Os números não indicam quando os óbitos ocorreram de fato, mas, sim, quando passaram a contar dos balanços oficiais:
- 6 de abril - 4.211
- 8 de abril - 4.190
- 31 de março - 3.950
- 15 de abril - 3.774
- 7 de abril - 3.733
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.