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Embaixadora dos EUA vinda da África é obrigada a monitorar temperatura todos os dias

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, tem a temperatura medida ao chegar da África Ocidental no aeroporto JFK, em Nova York. A medida é feita para conter a entrada de pessoas infectadas com o vírus ebola nos Estados Unidos - Michelle Nichols /Reuters
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Samantha Power, tem a temperatura medida ao chegar da África Ocidental no aeroporto JFK, em Nova York. A medida é feita para conter a entrada de pessoas infectadas com o vírus ebola nos Estados Unidos Imagem: Michelle Nichols /Reuters

31/10/2014 12h47

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Samantha Power, que voltou a Nova York na quinta-feira (30) após visitar países atingidos pelo ebola na África Ocidental, terá de monitorar a temperatura duas vezes ao dia e informar ao Departamento Estadual de Saúde de NY pelos próximos 20 dias.

A delegação de Samantha, que viajou em um avião do governo norte-americano, não teve contato direto com qualquer paciente com ebola durante a visita a Guiné, Serra Leoa e Libéria, os três países mais afetados pelo surto que já matou cerca de 5.000 pessoas.

Agentes alfandegários do aeroporto de Nova York John F. Kennedy mediram a temperatura de Samantha e ela respondeu a um questionários sobre sua saúde e se teve contato com alguém infectado pelo vírus ebola.

O ebola é transmitido por meio do contato com fluídos corporais de pessoas infectadas ou com o corpo ainda contagioso de alguém que morreu devido à doença. O vírus tem um período de incubação de 21 dias. Samantha deixou a África Ocidental na quarta-feira.

A embaixadora recebeu um kit que contém um termômetro e um cartão para anotar a temperatura duas vezes ao dia. Duas vezes ao dia ela precisa informar a temperatura e qualquer sintoma que apresente ao Departamento de Saúde de Nova York.

Diversos Estados norte-americanos, incluindo Nova York, onde fica a sede da ONU, impuseram uma quarentena obrigatória a profissionais de saúde que voltam da região após terem tido contato com pacientes com Ebola.

(Reportagem de Michelle Nichols)