Localizado barco que naufragou deixando mais de 700 mortos no Mediterrâneo
Roma, 7 Mai 2015 (AFP) - A Marinha italiana anunciou nesta quinta-feira ter encontrado os restos do navio que naufragou em 18 de abril no Mediterrâneo, deixando mais de 700 migrantes mortos.
"Hoje, a 85 milhas ao norte da costa líbia, foram localizados, a 375 metros de profundidade, os restos de um barco de cor azul de 25 metros de comprimento", que poderia corresponder à embarcação que "naufragou em 18 de abril", assegurou a Marinha em um comunicado.
Segundo a justiça de Catânia (Sicília), citada pela agência Agi, as primeiras imagens da embarcação mostram um cadáver perto do navio e vários corpos na ponte do navio.
O navio tinha zarpado da Líbia com mais de 750 migrantes a bordo antes de naufragar, quando um cargueiro português se aproximou para resgatar os passageiros.
As equipes de resgate só puderam salvar 28 migrantes e tiraram 24 corpos das águas do Mediterrâneo.
A promotoria abriu uma investigação por homicídio culposo, naufrágio involuntário, incitação à imigração clandestina e sequestro de pessoas contra dois dos sobreviventes, um tunisiano e um sírio, que poderiam ser o capitão do navio e seu imediato.
Segundo o relato dos sobreviventes, parte dos passageiros, que sofreram maus-tratos na Líbia antes de partir, estavam trancados no porão e, portanto, quase condenados à morte quando o navio naufragou.
Após a tragédia, o chefe do governo italiano, Matteo Renzi, se comprometeu a recuperar o barco para dar um enterro digno aos migrantes mortos no porão.
"Hoje, a 85 milhas ao norte da costa líbia, foram localizados, a 375 metros de profundidade, os restos de um barco de cor azul de 25 metros de comprimento", que poderia corresponder à embarcação que "naufragou em 18 de abril", assegurou a Marinha em um comunicado.
Segundo a justiça de Catânia (Sicília), citada pela agência Agi, as primeiras imagens da embarcação mostram um cadáver perto do navio e vários corpos na ponte do navio.
O navio tinha zarpado da Líbia com mais de 750 migrantes a bordo antes de naufragar, quando um cargueiro português se aproximou para resgatar os passageiros.
As equipes de resgate só puderam salvar 28 migrantes e tiraram 24 corpos das águas do Mediterrâneo.
A promotoria abriu uma investigação por homicídio culposo, naufrágio involuntário, incitação à imigração clandestina e sequestro de pessoas contra dois dos sobreviventes, um tunisiano e um sírio, que poderiam ser o capitão do navio e seu imediato.
Segundo o relato dos sobreviventes, parte dos passageiros, que sofreram maus-tratos na Líbia antes de partir, estavam trancados no porão e, portanto, quase condenados à morte quando o navio naufragou.
Após a tragédia, o chefe do governo italiano, Matteo Renzi, se comprometeu a recuperar o barco para dar um enterro digno aos migrantes mortos no porão.
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