Marinha israelense intercepta o 'Barco das Mulheres' que ia a Gaza
Jerusalém, 5 Out 2016 (AFP) - A marinha israelense anunciou nesta quarta-feira que interceptou em alto-mar o "Barco das Mulheres", uma iniciativa de ativistas para levar ajuda à Faixa de Gaza, e que este navio está sendo conduzido para o litoral.
"De acordo com as diretrizes governamentais e depois de esgotar todas as vias diplomáticas, a marinha israelense desviou o navio para impedir a violação do bloqueio marítimo de Gaza", assinala o comunicado, segundo o qual não houve incidentes.
O chamado "Barco das Mulheres", que tinha como objetivo furar o bloqueio à Faixa de Gaza, cruzou nesta quarta-feira a linha das 100 milhas náuticas, um ponto a partir do qual marinha de guerra israelense costuma intervir.
Cerca de 15 mulheres, entre elas a britânica Mairead Maguire, Prêmio Nobel da Paz em 1976, se encontram a bordo do barco "Zaytouna-Oliva".
Israel já havia avisado que não autorizaria que o barco chegasse ao território e que, depois de interceptá-lo, iria rebocá-lo para o porto israelense de Ashdod, na fronteira com Gaza, como já aconteceu em junho de 2015.
Submetido desde 2006 a um rigoroso bloqueio naval israelense, o reduto palestino é governado pelo movimento islamita Hamas, que manteve três conflitos bélicos com Israel entre 2008 e 2014.
Desde 2008, várias expedições civis tentaram, sempre em vão, forçar o bloqueio para levar ajuda ao território empobrecido.
O episódio mais espetacular foi a interceptação de uma pequena frota pela marinha israelense, que resultou na morte de dez militantes turcos no barco "Mavi Marmara".
Em Gaza eram realizados preparativos para celebrar a chegada do barco durante a tarde desta quarta-feira.
"De acordo com as diretrizes governamentais e depois de esgotar todas as vias diplomáticas, a marinha israelense desviou o navio para impedir a violação do bloqueio marítimo de Gaza", assinala o comunicado, segundo o qual não houve incidentes.
O chamado "Barco das Mulheres", que tinha como objetivo furar o bloqueio à Faixa de Gaza, cruzou nesta quarta-feira a linha das 100 milhas náuticas, um ponto a partir do qual marinha de guerra israelense costuma intervir.
Cerca de 15 mulheres, entre elas a britânica Mairead Maguire, Prêmio Nobel da Paz em 1976, se encontram a bordo do barco "Zaytouna-Oliva".
Israel já havia avisado que não autorizaria que o barco chegasse ao território e que, depois de interceptá-lo, iria rebocá-lo para o porto israelense de Ashdod, na fronteira com Gaza, como já aconteceu em junho de 2015.
Submetido desde 2006 a um rigoroso bloqueio naval israelense, o reduto palestino é governado pelo movimento islamita Hamas, que manteve três conflitos bélicos com Israel entre 2008 e 2014.
Desde 2008, várias expedições civis tentaram, sempre em vão, forçar o bloqueio para levar ajuda ao território empobrecido.
O episódio mais espetacular foi a interceptação de uma pequena frota pela marinha israelense, que resultou na morte de dez militantes turcos no barco "Mavi Marmara".
Em Gaza eram realizados preparativos para celebrar a chegada do barco durante a tarde desta quarta-feira.
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