Trump descarta 'modelo líbio' para Coreia do Norte e reafirma planos para encontro com Kim
O presidente americano, Donald Trump, assegurou nesta quinta-feira (17) que não trabalha com a possibilidade de um denominado "modelo líbio" para forçar a Coreia do Norte a renunciar ao seu programa de armas nucleares.
"O modelo líbio não é o que temos em mente", disse Trump no Salão Oval, em alusão a uma declaração de John Bolton, seu assessor de Segurança Nacional, que provocou enorme irritação nos dirigentes norte-coreanos.
Na Líbia, admitiu o presidente, "dizimamos este país por completo", em alusão às operações conduzidas pela Otan, que levaram à derrocada do governo de Muammar Kadhafi, que posteriormente foi assassinado.
Segundo Trump, o cenário mencionado por Bolton se refere "a que não chegamos a um acordo" com a Coreia do Norte.
De acordo com ele, a ideia de um acordo com Kim sobre a desnuclearização inclui a possibilidade de o líder norte-coreano se manter no poder. "Nunca dissemos a Kadhafi: 'Oh, não se preocupe que te daremos proteção'", declarou.
Apesar da irritação da dirigência norte-coreana, Trump assegurou que as negociações para a cúpula com Kim, prevista para 12 de junho em Singapura, continuam em andamento.
Os norte-coreanos, disse Trump, "negociam como se nada tivesse acontecido", apesar das sugestões de Pyongyang de que poderia cancelar a reunião.
Pouco antes, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, teria dito que Washington mantinha em andamento os preparativos para o encontro.
"Se os norte-coreanos querem uma reunião, ali estaremos", disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, acrescentando que "por ora não há nenhuma mudança no nosso processo de preparação".
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