Primeiro-ministro da Itália irá renunciar ao cargo
ROMA, 9 DEZ (ANSA) - O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, anunciou neste sábado que irá renunciar ao cargo após o orçamento de 2013 ser aprovado. O pedido alimentou especulações de que ele concorrerá nas próximas eleições.
"Amadureci a ideia de que não poderia continuar assim", explicou Monti em um artigo assinado por Ferruccio De Bortoli, diretor do jornal italiano Corriere della Sera.
A decisão de Monti está relacionada a uma forte pressão que o premier sofria de seus opositores, principalmente de Angelino Alfano, secretário do partido Povo da Liberdade (PDL).
"Preferi anunciar com o mercado fechado", explicou o primeiro-ministro, sabendo que sua renuncia irá causar impacto no mercado europeu, que reabre nesta segunda-feira.
Sobre a reação do mercado, o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, tentou amenizar "veremos o que vai acontecer".
Perguntado se está preocupado com a atual crise no governo, Napolitano afirmou que "só vou falar depois de oito dias da cerimônia de homenagem aos altos cargos e farei a minha avaliação".
A renuncia do primeiro-ministro pode acabar com o governo tecnocrata e forçar uma antecipação das eleições italianas que estavam previstas para março.
"Amadureci a ideia de que não poderia continuar assim", explicou Monti em um artigo assinado por Ferruccio De Bortoli, diretor do jornal italiano Corriere della Sera.
A decisão de Monti está relacionada a uma forte pressão que o premier sofria de seus opositores, principalmente de Angelino Alfano, secretário do partido Povo da Liberdade (PDL).
"Preferi anunciar com o mercado fechado", explicou o primeiro-ministro, sabendo que sua renuncia irá causar impacto no mercado europeu, que reabre nesta segunda-feira.
Sobre a reação do mercado, o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, tentou amenizar "veremos o que vai acontecer".
Perguntado se está preocupado com a atual crise no governo, Napolitano afirmou que "só vou falar depois de oito dias da cerimônia de homenagem aos altos cargos e farei a minha avaliação".
A renuncia do primeiro-ministro pode acabar com o governo tecnocrata e forçar uma antecipação das eleições italianas que estavam previstas para março.
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