Itália tem maior número de desempregados em 10 anos
ROMA, 31 OUT (ANSA) - O número de desempregados na Itália é o maior dos últimos 10 anos, revelou o Instituto Italiano de Estatísticas (Istat) nesta sexta-feira (31). Atualmente, são 3 milhões e 236 mil pessoas fora do mercado de trabalho, alta de 1,5% em respeito à agosto e de 1,8% em relação à setembro do ano passado.
A taxa de desemprego no país está em 12,6%, um aumento de 0,1% em relação tanto ao mês passado como na comparação com setembro de 2013. O número também é recorde, mas já foi atingido pelo país em outros meses de 2014. Segundo o Istat, o crescimento foi causado pelo aumento da participação das pessoas no mercado de trabalho.
Já a situação continua muito ruim entre os jovens. A taxa de desemprego para eles está em 42,9%, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mês de agosto, mas um aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados do Instituto, são 698 mil jovens entre 15 e 24 anos fora do mercado de trabalho.
Apesar das quedas, o Istat revelou que o número de pessoas que conseguiram emprego aumentou 0,4% em relação a agosto, um crescimento de 82 mil novos postos de trabalho e de 0,6% em relação à base anual (+130 mil). O órgão explicou que tanto o aumento no número de desempregados como no de empregados foi causado pelo aumento da busca das pessoas por um emprego como pela queda no número de pessoas "inativas". Em setembro, o número de empregados era de 22 milhões e 457 mil, sendo o número mais alto desde maio de 2013. O número dos chamados "inativos", que não buscam trabalho ou estudam, caiu 0,9 ponto percentual em relação ao mês precedente e -0,3% em termos conjunturais.
A Itália enfrenta uma grave crise econômica há mais de sete anos e, para tentar diminuir o número de desempregados, o governo está criando uma série de reformas políticas como econômicas.
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A taxa de desemprego no país está em 12,6%, um aumento de 0,1% em relação tanto ao mês passado como na comparação com setembro de 2013. O número também é recorde, mas já foi atingido pelo país em outros meses de 2014. Segundo o Istat, o crescimento foi causado pelo aumento da participação das pessoas no mercado de trabalho.
Já a situação continua muito ruim entre os jovens. A taxa de desemprego para eles está em 42,9%, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mês de agosto, mas um aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com dados do Instituto, são 698 mil jovens entre 15 e 24 anos fora do mercado de trabalho.
Apesar das quedas, o Istat revelou que o número de pessoas que conseguiram emprego aumentou 0,4% em relação a agosto, um crescimento de 82 mil novos postos de trabalho e de 0,6% em relação à base anual (+130 mil). O órgão explicou que tanto o aumento no número de desempregados como no de empregados foi causado pelo aumento da busca das pessoas por um emprego como pela queda no número de pessoas "inativas". Em setembro, o número de empregados era de 22 milhões e 457 mil, sendo o número mais alto desde maio de 2013. O número dos chamados "inativos", que não buscam trabalho ou estudam, caiu 0,9 ponto percentual em relação ao mês precedente e -0,3% em termos conjunturais.
A Itália enfrenta uma grave crise econômica há mais de sete anos e, para tentar diminuir o número de desempregados, o governo está criando uma série de reformas políticas como econômicas.
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