Médico italiano com ebola é internado em Roma
ROMA, 25 NOV (ANSA) - O médico de 50 anos, primeiro italiano infectado pelo vírus ebola, foi internado no Hospital Spallanzani, em Roma, na manhã desta terça-feira (25). Fabrizio, como é chamado, contraiu a doença em Serra Leoa, onde trabalhava com a organização não governamental Emergency.
O médico foi transportado de Serra Leoa até a capital italiana em uma maca especial, isolado da equipe que o acompanhou. "Toda a operação foi planejada e segundo os procedimentos estabelecidos", disse o coronel Roberto Biselli, chefe da equipeda Aeronáutica que organizou o transporte.
O primeiro boletim médico em Roma afirma que o médico possui febre de 39 graus, mas não apresenta forte desidratação, outro sintoma comum do ebola. Segundo a equipe que acompanha Fabrizio, o seu quadro clínico é estável. Apenas no último dia 20, ainda na África, o médico apresentou sintomas como diarréia e vômito, mas sem presença de sangue.
Segundo informações, o paciente está sendo tratado com medicamento experimental. A droga foi utilizada com sucesso em pacientes nos Estados Unidos e Espanha. Segundo Giuseppe Ippolito, diretor do Hospital Spallanzani, o nome do remédio não será revelado até que todos os procedimentos clínicos sejam definidos. Mulher pede fim de especulações - Na cidade de Enna, na Sicília, a mulher do médico italiano pediu o fim do que chamou de "circo midiático" sobre o caso. Segundo a mulher, ela permaneceu na cidade com os filhos, pois não poderá encontrar o marido. No entanto, conversam por mensagens de sms.
"Não escutamos a voz dele e eisso mostra que ele ainda não está bem. Por isso esperamos vê-lo o mais rápido possível. Estamos em contato com a Farnesina e o Ministério da Saúde", disse a mulher de Fabrizio. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O médico foi transportado de Serra Leoa até a capital italiana em uma maca especial, isolado da equipe que o acompanhou. "Toda a operação foi planejada e segundo os procedimentos estabelecidos", disse o coronel Roberto Biselli, chefe da equipeda Aeronáutica que organizou o transporte.
O primeiro boletim médico em Roma afirma que o médico possui febre de 39 graus, mas não apresenta forte desidratação, outro sintoma comum do ebola. Segundo a equipe que acompanha Fabrizio, o seu quadro clínico é estável. Apenas no último dia 20, ainda na África, o médico apresentou sintomas como diarréia e vômito, mas sem presença de sangue.
Segundo informações, o paciente está sendo tratado com medicamento experimental. A droga foi utilizada com sucesso em pacientes nos Estados Unidos e Espanha. Segundo Giuseppe Ippolito, diretor do Hospital Spallanzani, o nome do remédio não será revelado até que todos os procedimentos clínicos sejam definidos. Mulher pede fim de especulações - Na cidade de Enna, na Sicília, a mulher do médico italiano pediu o fim do que chamou de "circo midiático" sobre o caso. Segundo a mulher, ela permaneceu na cidade com os filhos, pois não poderá encontrar o marido. No entanto, conversam por mensagens de sms.
"Não escutamos a voz dele e eisso mostra que ele ainda não está bem. Por isso esperamos vê-lo o mais rápido possível. Estamos em contato com a Farnesina e o Ministério da Saúde", disse a mulher de Fabrizio. (ANSA)
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