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Vaticano inaugura novos chuveiros para sem-teto

O Vaticano inaugurou as novas duchas na praça São Pedro para atender moradores de rua. Além das duchas, os sem-teto poderão receber atendimento em uma barbearia que funcionará uma vez por semana. Cada "cliente" receberá um kit incluindo toalha, roupa íntima, sabonete, desodorante, pasta de dente, barbeador e creme de barbear - Gregorio Borgia/AP
O Vaticano inaugurou as novas duchas na praça São Pedro para atender moradores de rua. Além das duchas, os sem-teto poderão receber atendimento em uma barbearia que funcionará uma vez por semana. Cada "cliente" receberá um kit incluindo toalha, roupa íntima, sabonete, desodorante, pasta de dente, barbeador e creme de barbear Imagem: Gregorio Borgia/AP

Na Cidade do Vaticano

06/02/2015 11h40Atualizada em 06/02/2015 12h14

O Vaticano finalizou nesta sexta-feira (6) a construção de novas duchas na Praça São Pedro para atender moradores de rua. Os novos chuveiros foram instalados embaixo das colunas da praça e ficarão disponíveis para pessoas que vivem nas ruas da capital italiana, Roma.

Além das duchas, os sem-teto poderão receber atendimento em uma barbearia  que funcionará uma vez por semana, às segunda-feiras.

Cada "cliente" receberá um kit incluindo toalha, roupa íntima, sabonete, desodorante, pasta de dente, barbeador e creme de barbear. As duchas funcionarão diariamente, exceto às quartas.

O estabelecimento foi montado graças às doações recebidas pela Esmolaria Apostólica, o braço operacional da Santa Sé.   

A iniciativa, organizada pelo papa Francisco, tem como objetivo ampliar os serviços de atendimento nas paróquias locais, principalmente onde há maior concentração de moradores de rua.

O monsenhor Konrad Krajewski, responsável pela Esmolaria, afirmou à ANSA que o foco do projeto "é dar dignidade às pessoas".   

"Aqueles que não têm a possibilidade de tomar u banho são pessoas socialmente desprezada. Todos nós sabemos que um mendigo não pode se apresentar em um lugar público, como um bar ou um restaurante, para usufruir de seus serviços porque estes o negam", disse Krajewski.