Dezenas de milhares acompanham funeral de primeiro-ministro da Etiópia
Dezenas de milhares de pessoas participaram neste domingo do funeral do primeiro-ministro da Etiópia, Meles Zenawi, morto em agosto.
A cerimônia ocorreu na capital, Adis-Abeba, e contou com a presença de dezenas de chefes de estado e representantes de vários países.
Entre os presidentes africanos presentes estavam Jacob Zuma, da África do Sul, Omar al-Bashir, do Sudão, Paul Kagame, de Ruanda e o presidente Boni Yayi, do Benin, que atualmente ocupa a presidência rotativa da União Africana.
"Com sua energia, visão e luta para conseguir uma África livre e próspera, o falecido Meles Zenawi... era uma força... da qual a União Africana dependeu nestes últimos dez anos", afirmou Yayi.
Além de presidentes, africanos, o fundador da Microsoft, Bill Gates também compareceu ao funeral.
O caixão foi acompanhado por dezenas de milhares de pessoas, muitas delas vestidas com camisetas pretas com retratos de Meles. A viúva do primeiro-ministro, Azeb Mesfin, também acompanhou o cortejo da residência oficial até a praça Meskel.
O corpo do primeiro-ministro foi sepultado na catedral de Adis-Abeba.
Zenawi morreu em um hospital de Bruxelas, aos 57 anos, no dia 20 de agosto após meses enfrentando uma doença.
Transmissão
Ao contrário do que tradicionalmente ocorre na Etiópia quando um líder do país morre, desta vez a cerimônia do funeral de Meles Zenawi está sendo transmitida ao vivo e grandes telões foram instalados em cidades e vilarejos do país.
Zenawi se transformou em um nome dominante na região depois de derrubar Mengistu Haile Mariam e tomar o poder na Etiópia em 1991.
Ele também conduziu o processo de liberalização econômica que se deu na Etiópia a partir de então e é apontado como o responsável pelo desenvolvimento e crecimento do país.
No entanto, críticos afirmam que ele conseguiu este desenvolvimento desrespeitando os direitos humanos.
Desde que Zenawi tomou o poder, a Etiópia assistiu ao desmembramento da Eritréia e ao confronto armado com a nova nação independente.
Por duas ocasiões em seu mandato, forças etíopes foram enviadas à vizinha Somália para combater militantes ligados à rede Al Qaeda.
A Etiópia também conta com forças de paz em Abyei, a região fronteiriça reivindicada por Sudão e Sudão do Sul.
Zenawi será substituído pelo vice-primeiro-ministro, Hailemariam Desalegn, de 47 anos, um político pouco conhecido do sul da Etiópia, que vai ocupar o cargo até as próximas eleições em 2015.
A cerimônia ocorreu na capital, Adis-Abeba, e contou com a presença de dezenas de chefes de estado e representantes de vários países.
Entre os presidentes africanos presentes estavam Jacob Zuma, da África do Sul, Omar al-Bashir, do Sudão, Paul Kagame, de Ruanda e o presidente Boni Yayi, do Benin, que atualmente ocupa a presidência rotativa da União Africana.
"Com sua energia, visão e luta para conseguir uma África livre e próspera, o falecido Meles Zenawi... era uma força... da qual a União Africana dependeu nestes últimos dez anos", afirmou Yayi.
Além de presidentes, africanos, o fundador da Microsoft, Bill Gates também compareceu ao funeral.
O caixão foi acompanhado por dezenas de milhares de pessoas, muitas delas vestidas com camisetas pretas com retratos de Meles. A viúva do primeiro-ministro, Azeb Mesfin, também acompanhou o cortejo da residência oficial até a praça Meskel.
O corpo do primeiro-ministro foi sepultado na catedral de Adis-Abeba.
Zenawi morreu em um hospital de Bruxelas, aos 57 anos, no dia 20 de agosto após meses enfrentando uma doença.
Transmissão
Ao contrário do que tradicionalmente ocorre na Etiópia quando um líder do país morre, desta vez a cerimônia do funeral de Meles Zenawi está sendo transmitida ao vivo e grandes telões foram instalados em cidades e vilarejos do país.
Zenawi se transformou em um nome dominante na região depois de derrubar Mengistu Haile Mariam e tomar o poder na Etiópia em 1991.
Ele também conduziu o processo de liberalização econômica que se deu na Etiópia a partir de então e é apontado como o responsável pelo desenvolvimento e crecimento do país.
No entanto, críticos afirmam que ele conseguiu este desenvolvimento desrespeitando os direitos humanos.
Desde que Zenawi tomou o poder, a Etiópia assistiu ao desmembramento da Eritréia e ao confronto armado com a nova nação independente.
Por duas ocasiões em seu mandato, forças etíopes foram enviadas à vizinha Somália para combater militantes ligados à rede Al Qaeda.
A Etiópia também conta com forças de paz em Abyei, a região fronteiriça reivindicada por Sudão e Sudão do Sul.
Zenawi será substituído pelo vice-primeiro-ministro, Hailemariam Desalegn, de 47 anos, um político pouco conhecido do sul da Etiópia, que vai ocupar o cargo até as próximas eleições em 2015.
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