Eleições em Israel: um terço dos partidos são religiosos
Grande parte da propaganda eleitoral em Israel é dedicada a orações, símbolos e discursos religiosos, já que quase um terço dos partidos que concorrem ao pleito previsto para o próximo dia 22 é formado por religiosos nacionalistas ou ultraortodoxos.
Um estrangeiro que ligar a televisão em Israel nesta fase de intensa campanha eleitoral poderá achar que está assistindo ao canal de alguma sinagoga, pela grande quantidade de rabinos rezando e várias citações dos livros sagrados do judaísmo que aparecem na tela.
Onze dos 34 partidos que pedem votos aos eleitores na próxima terça-feira são religiosos. Três deles já fazem parte da coalizão governamental atual e deverão ser parceiros do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, que, pelo que indicam as pesquisas, deverá ser reeleito para chefiar o próximo governo.
O Shas, que ocupa 11 das 120 cadeiras no Parlamento atual e cujo eleitorado é composto de ultraortodoxos de origem oriental - judeus dos países árabes -, deverá manter sua força politica.
O partido tem dedicado grande parte de sua propaganda eleitoral, tanto na TV como no rádio, a orações pela saúde de seu líder espiritual, o rabino Ovadia Yossef, que sofreu um AVC recentemente.
Já outra parte do espaço do Shas na TV é dedicada à uma campanha pela expulsão dos refugiados africanos "para preservar o caráter judaico de Israel".
Preservação do sábado
Outro partido ultraortodoxo é o Yahadut Hatorah, que representa religiosos de origem ocidental - judeus dos países europeus - e deverá ganhar 6 cadeiras no próximo Parlamento.
O lema principal desse partido, cujo nome significa Judaísmo da Torah, é a preservação do sábado como dia do descanso segundo os preceitos da religião judaica. "Nos ajude a preservar o Shabat (Sábado)", diz um dos slogans da campanha.
O partido Habait Hayehudi (Lar Judaico), liderado por Naftali Bennet, é da corrente nacionalista-religiosa e representa principalmente os colonos israelenses que moram em assentamentos nos territórios palestinos ocupados.
"Amo o povo de Israel, a terra de Israel, a Torah de Israel e os soldados de Israel", diz Bennet nos vídeos da campanha.
Segundo as pesquisas, o partido deverá obter de 14 a 18 cadeiras no próximo Parlamento.
Disputa
Vários outros partidos religiosos também concorrem às eleições, mas, segundo as pesquisas, não têm chances de obter o mínimo de 2% dos votos válidos necessário para conseguir representação no Parlamento.
Um deles é o partido de um total desconhecido chamado Ofer Lifshitz, que afirma ser um "enviado de Deus para salvar o povo de Israel".
Na propaganda eleitoral, o candidato exorta os eleitores a "votar em Deus", elegendo o seu partido.
Outro partido que segue uma linha semelhante ao Shas - e tem como público alvo os ultraortodoxos de origem oriental - é o liderado pelo rabino Amnon Itzhak.
Segundo as pesquisas, Itzhak está beirando o mínimo necessário de votos para entrar no Parlamento.
A campanha eleitoral de Amnon Itzhak, conhecido por sua personalidade egocêntrica, se baseia no culto a sua própria pessoa.
Cerca de 39 entre os 120 deputados do próximo Parlamento de Israel deverão ser religiosos, metade deles pertencentes às diversas correntes ultraortodoxas e a outra metade seguidora da linha nacionalista-religiosa.
De acordo com um estudo do jornal Haaretz, 18 dos deputados que deverão ser eleitos, são colonos que moram em assentamentos na Cisjordânia.
Um estrangeiro que ligar a televisão em Israel nesta fase de intensa campanha eleitoral poderá achar que está assistindo ao canal de alguma sinagoga, pela grande quantidade de rabinos rezando e várias citações dos livros sagrados do judaísmo que aparecem na tela.
Onze dos 34 partidos que pedem votos aos eleitores na próxima terça-feira são religiosos. Três deles já fazem parte da coalizão governamental atual e deverão ser parceiros do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, que, pelo que indicam as pesquisas, deverá ser reeleito para chefiar o próximo governo.
O Shas, que ocupa 11 das 120 cadeiras no Parlamento atual e cujo eleitorado é composto de ultraortodoxos de origem oriental - judeus dos países árabes -, deverá manter sua força politica.
O partido tem dedicado grande parte de sua propaganda eleitoral, tanto na TV como no rádio, a orações pela saúde de seu líder espiritual, o rabino Ovadia Yossef, que sofreu um AVC recentemente.
Já outra parte do espaço do Shas na TV é dedicada à uma campanha pela expulsão dos refugiados africanos "para preservar o caráter judaico de Israel".
Preservação do sábado
Outro partido ultraortodoxo é o Yahadut Hatorah, que representa religiosos de origem ocidental - judeus dos países europeus - e deverá ganhar 6 cadeiras no próximo Parlamento.
O lema principal desse partido, cujo nome significa Judaísmo da Torah, é a preservação do sábado como dia do descanso segundo os preceitos da religião judaica. "Nos ajude a preservar o Shabat (Sábado)", diz um dos slogans da campanha.
O partido Habait Hayehudi (Lar Judaico), liderado por Naftali Bennet, é da corrente nacionalista-religiosa e representa principalmente os colonos israelenses que moram em assentamentos nos territórios palestinos ocupados.
"Amo o povo de Israel, a terra de Israel, a Torah de Israel e os soldados de Israel", diz Bennet nos vídeos da campanha.
Segundo as pesquisas, o partido deverá obter de 14 a 18 cadeiras no próximo Parlamento.
Disputa
Vários outros partidos religiosos também concorrem às eleições, mas, segundo as pesquisas, não têm chances de obter o mínimo de 2% dos votos válidos necessário para conseguir representação no Parlamento.
Um deles é o partido de um total desconhecido chamado Ofer Lifshitz, que afirma ser um "enviado de Deus para salvar o povo de Israel".
Na propaganda eleitoral, o candidato exorta os eleitores a "votar em Deus", elegendo o seu partido.
Outro partido que segue uma linha semelhante ao Shas - e tem como público alvo os ultraortodoxos de origem oriental - é o liderado pelo rabino Amnon Itzhak.
Segundo as pesquisas, Itzhak está beirando o mínimo necessário de votos para entrar no Parlamento.
A campanha eleitoral de Amnon Itzhak, conhecido por sua personalidade egocêntrica, se baseia no culto a sua própria pessoa.
Cerca de 39 entre os 120 deputados do próximo Parlamento de Israel deverão ser religiosos, metade deles pertencentes às diversas correntes ultraortodoxas e a outra metade seguidora da linha nacionalista-religiosa.
De acordo com um estudo do jornal Haaretz, 18 dos deputados que deverão ser eleitos, são colonos que moram em assentamentos na Cisjordânia.
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