Mundo caminha para escassez de vinhos, diz estudo
Um estudo conduzido pelo departamento de pesquisa do banco Morgan Stanley diz que o mundo está enfrentando uma escassez de vinhos, explicada pelo aumento da demanda e queda na produção global.
Segundo a pesquisa, 300 milhões de caixas de vinho deveriam ter sido produzidas a mais no ano passado para atender a demanda global.
O estudo diz que este é o maior deficit registrado nos 40 anos em que são feitas as medições.
Para os autores do estudo, Tom Kierath e Crystal Wang, a queda na produção é motivada principalmente pelas condições climáticas desfavoráveis na Europa e pela prática do "arrachage", como é chamada em francês uma prática que consiste em destruir parte das vinícolas para evitar a superprodução e o achatamento de preços.
A produção de vinhos na Europa caiu cerca de 10% no ano passado e 25% desde o pico de 2004.
Ao mesmo tempo, a produção de vinho no chamado "novo mundo" do setor - Estados Unidos, Austrália, Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia - vem crescendo continuadamente.
"Com o cenário de aperto na Europa, os maiores exportadores do novo mundo devem se beneficiar com a demanda crescente dos mercados de exportação", afirmam os pesquisadores.
Demanda e preços altos
No ano passado, a produção de vinho também tinha caído a seu menor nível em mais de quatro décadas.
A produção global da bebida vem declinando desde que atingiu um pico em 2004, quando a oferta superou a demanda em 600 milhões de caixas.
Ao mesmo tempo, o consumo vem aumentando desde 1996. Atualmente, são consumidas 3 bilhões de caixas de vinho por ano, produzidas por mais de um milhão de produtores em todo o mundo.
Os autores preveem que o atual cenário resultará em um aumento significativo da demanda de exportação e aumento dos preços.
Ainda segundo o estudo, os franceses se mantêm no topo da lista dos maiores consumidores de vinho (12% da produção total), com uma pequena margem de diferença em relação aos americanos (também de 12%)
O estudo ainda diz que os Estados Unidos, juntamente com a China - quinto maior mercado de vinhos do mundo - são vistos como os países que mais impulsionam o consumo da bebida globalmente.
Segundo a pesquisa, 300 milhões de caixas de vinho deveriam ter sido produzidas a mais no ano passado para atender a demanda global.
O estudo diz que este é o maior deficit registrado nos 40 anos em que são feitas as medições.
Para os autores do estudo, Tom Kierath e Crystal Wang, a queda na produção é motivada principalmente pelas condições climáticas desfavoráveis na Europa e pela prática do "arrachage", como é chamada em francês uma prática que consiste em destruir parte das vinícolas para evitar a superprodução e o achatamento de preços.
A produção de vinhos na Europa caiu cerca de 10% no ano passado e 25% desde o pico de 2004.
Ao mesmo tempo, a produção de vinho no chamado "novo mundo" do setor - Estados Unidos, Austrália, Argentina, Chile, África do Sul e Nova Zelândia - vem crescendo continuadamente.
"Com o cenário de aperto na Europa, os maiores exportadores do novo mundo devem se beneficiar com a demanda crescente dos mercados de exportação", afirmam os pesquisadores.
Demanda e preços altos
No ano passado, a produção de vinho também tinha caído a seu menor nível em mais de quatro décadas.
A produção global da bebida vem declinando desde que atingiu um pico em 2004, quando a oferta superou a demanda em 600 milhões de caixas.
Ao mesmo tempo, o consumo vem aumentando desde 1996. Atualmente, são consumidas 3 bilhões de caixas de vinho por ano, produzidas por mais de um milhão de produtores em todo o mundo.
Os autores preveem que o atual cenário resultará em um aumento significativo da demanda de exportação e aumento dos preços.
Ainda segundo o estudo, os franceses se mantêm no topo da lista dos maiores consumidores de vinho (12% da produção total), com uma pequena margem de diferença em relação aos americanos (também de 12%)
O estudo ainda diz que os Estados Unidos, juntamente com a China - quinto maior mercado de vinhos do mundo - são vistos como os países que mais impulsionam o consumo da bebida globalmente.
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