Morre o ex-presidente da Geórgia Eduard Shevardnadze
Tbilisi, 7 jul (EFE).- O ex-presidente da Geórgia Eduard Shevardnadze, figura-chave do processo de abertura democrática da União Soviética conhecido como "perestroika", morreu nesta segunda-feia aos 86 anos, informou sua assessoria de imprensa.
Shevardnadze, ex-ministro de Relações Exteriores da União Soviética, morreu às 12h (horário local, 5h de Brasília) em sua casa, de Tbilisi, segundo o comunicado.
Afastado da política ativa desde 2003, quando renunciou da chefia do Estado georgiana após a chamada Revolução das Rosas, Shevardnadze estava gravemente doente, disse à Agência Efe sua secretária particular, Marina Davitashivili.
Considerado o georgiano mais famoso depois de Iosef Stalin, Shevardnadze foi o principal apoio de Mikhail Gorbachev no processo de mudanças que o líder soviético liderou entre 1985 e 1991.
Seus caminhos se separaram em dezembro de 1990, quando Shevardnadze renunciou publicamente de seu cargo de chanceler após denunciar que no país havia uma ditadura.
Em agosto do ano seguinte, o setor conservador do Partido Comunista da União Soviética protagonizou um levante golpista contra Gorbachev que precipitou a desintegração da URSS.
Em 1992, a seu retornou à Geórgia, foi nomeado presidente do Conselho de Estado, cargo máximo do país, e três anos depois foi eleito presidente em eleições gerais, mandato que renovou nas urnas em 2000 com maioria arrasadora.
Foi alvo fracassado de atentados em pelo menos duas ocasiões, que o próprio político georgiano atribuiu aos serviços de segurança russos.
Shevardnadze, ex-ministro de Relações Exteriores da União Soviética, morreu às 12h (horário local, 5h de Brasília) em sua casa, de Tbilisi, segundo o comunicado.
Afastado da política ativa desde 2003, quando renunciou da chefia do Estado georgiana após a chamada Revolução das Rosas, Shevardnadze estava gravemente doente, disse à Agência Efe sua secretária particular, Marina Davitashivili.
Considerado o georgiano mais famoso depois de Iosef Stalin, Shevardnadze foi o principal apoio de Mikhail Gorbachev no processo de mudanças que o líder soviético liderou entre 1985 e 1991.
Seus caminhos se separaram em dezembro de 1990, quando Shevardnadze renunciou publicamente de seu cargo de chanceler após denunciar que no país havia uma ditadura.
Em agosto do ano seguinte, o setor conservador do Partido Comunista da União Soviética protagonizou um levante golpista contra Gorbachev que precipitou a desintegração da URSS.
Em 1992, a seu retornou à Geórgia, foi nomeado presidente do Conselho de Estado, cargo máximo do país, e três anos depois foi eleito presidente em eleições gerais, mandato que renovou nas urnas em 2000 com maioria arrasadora.
Foi alvo fracassado de atentados em pelo menos duas ocasiões, que o próprio político georgiano atribuiu aos serviços de segurança russos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.