Mortos no naufrágio de Lampedusa são transferidos para serem enterrados
Roma, 12 out (EFE).- Os corpos de parte dos 359 imigrantes que morreram no naufrágio do último dia 3 de outubro perto da ilha italiana de Lampedusa serão transferidos neste sábado a Agrigento, na Sicília, onde posteriormente serão enterrados em vários povoados.
Alguns familiares dos falecidos pediram o transporte dos restos mortais a seus países de origem, mas ainda não se sabe se isto será possível.
À ilha de Lampedusa chegaram nos últimos dias, procedentes de várias cidades italianas, mas também de outros países europeus, dezenas de somalis e eritreus na busca por notícias sobre seus parentes depois de saber que viajavam no barco que afundou.
A prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini, pediu que os corpos sejam transferidos urgentemente, já que não há mais espaço no hangar do aeroporto onde até agora se encontravam.
A situação se complicou ainda mais com a localização hoje de outros 20 corpos com o que se chegou ao número de 359 mortos, e também com a chegada à pequena ilha de outros 21 corpos do naufrágio de ontem em águas territoriais de Malta.
Nicolini lamentou hoje a situação na qual se encontra Lampedusa, com dezenas de caixões ainda no hangar, e mostrou seu mal-estar porque não a escutaram quando pediu que não transferissem para lá os mortos do último naufrágio, já que a ilha está transbordada.
A prefeita disse que todas as atividades de Lampedusa estão paralisadas, pois além da chegada ininterrupta de imigrantes que se amontoam no centro de amparada, a prefeitura também se ocupa das práticas burocráticas da identificação dos mortos, assim como de acolher os familiares das vítimas que chegam à ilha.
As operações de busca praticamente concluíram, já que, segundo os sobreviventes, no pesqueiro que afundou viajavam 518 pessoas e, contabilizando os 359 mortos, restariam apenas quatros corpos para serem localizados.
Alguns familiares dos falecidos pediram o transporte dos restos mortais a seus países de origem, mas ainda não se sabe se isto será possível.
À ilha de Lampedusa chegaram nos últimos dias, procedentes de várias cidades italianas, mas também de outros países europeus, dezenas de somalis e eritreus na busca por notícias sobre seus parentes depois de saber que viajavam no barco que afundou.
A prefeita de Lampedusa, Giusi Nicolini, pediu que os corpos sejam transferidos urgentemente, já que não há mais espaço no hangar do aeroporto onde até agora se encontravam.
A situação se complicou ainda mais com a localização hoje de outros 20 corpos com o que se chegou ao número de 359 mortos, e também com a chegada à pequena ilha de outros 21 corpos do naufrágio de ontem em águas territoriais de Malta.
Nicolini lamentou hoje a situação na qual se encontra Lampedusa, com dezenas de caixões ainda no hangar, e mostrou seu mal-estar porque não a escutaram quando pediu que não transferissem para lá os mortos do último naufrágio, já que a ilha está transbordada.
A prefeita disse que todas as atividades de Lampedusa estão paralisadas, pois além da chegada ininterrupta de imigrantes que se amontoam no centro de amparada, a prefeitura também se ocupa das práticas burocráticas da identificação dos mortos, assim como de acolher os familiares das vítimas que chegam à ilha.
As operações de busca praticamente concluíram, já que, segundo os sobreviventes, no pesqueiro que afundou viajavam 518 pessoas e, contabilizando os 359 mortos, restariam apenas quatros corpos para serem localizados.
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