Governo de Burkina Faso anula votação de emenda após protestos violentos
Ouagadougou (Burkina Faso), 30 out (EFE).- Depois um violento protesto em que centenas de manifestantes incendiaram o Parlamento, o governo de Burkina Faso decidiu anular nesta quinta-feira a votação da emenda constitucional que permitiria o presidente Blaise Compaoré continuar no cargo.
"O governo informa a toda a população da anulação da análise do projeto de lei para a Constituição. É pedido calma e contenção à população", diz um comunicado emitido pelo Serviço de Informação e divulgado pela imprensa local.
O Executivo de Compaoré divulgou a decisão depois que centenas de manifestantes atacaram e incendiaram o Parlamento do país em protesto pela votação da emenda constitucional.
A polícia tentou sem sucesso evitar a entrada dos cidadãos com o uso de gás lacrimogêneo, enquanto era possível ouvir explosões em outras ruas de Ouagadougou, a capital do país africano.
Líder da oposição, Zéphirin Diabré, afirmou que há "dez mortos" nas ruas e que o presidente "perdeu toda a legitimidade e deve arcar com as consequências".
Compaoré, que está no poder desde 1987 após protagonizar um golpe de Estado, poderá se candidatar de novo às eleições de 2015 caso a emenda seja aprovada.
Os protestos tiveram início há dois dias, quando milhares de cidadãos se manifestaram na capital aos gritos de "27 anos é suficiente", o tempo que Compaoré está no poder.
Os manifestantes calculam o número de participantes do protesto em um milhão de pessoas, embora a polícia tenha contabilizado "milhares".
bo/vnm
"O governo informa a toda a população da anulação da análise do projeto de lei para a Constituição. É pedido calma e contenção à população", diz um comunicado emitido pelo Serviço de Informação e divulgado pela imprensa local.
O Executivo de Compaoré divulgou a decisão depois que centenas de manifestantes atacaram e incendiaram o Parlamento do país em protesto pela votação da emenda constitucional.
A polícia tentou sem sucesso evitar a entrada dos cidadãos com o uso de gás lacrimogêneo, enquanto era possível ouvir explosões em outras ruas de Ouagadougou, a capital do país africano.
Líder da oposição, Zéphirin Diabré, afirmou que há "dez mortos" nas ruas e que o presidente "perdeu toda a legitimidade e deve arcar com as consequências".
Compaoré, que está no poder desde 1987 após protagonizar um golpe de Estado, poderá se candidatar de novo às eleições de 2015 caso a emenda seja aprovada.
Os protestos tiveram início há dois dias, quando milhares de cidadãos se manifestaram na capital aos gritos de "27 anos é suficiente", o tempo que Compaoré está no poder.
Os manifestantes calculam o número de participantes do protesto em um milhão de pessoas, embora a polícia tenha contabilizado "milhares".
bo/vnm
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.