Exílio cubano denuncia aumento de repressão na ilha após anúncio de Obama
Miami, 21 jan (EFE).- Vários grupos do exílio cubano em Miami denunciaram nesta quarta-feira um aumento da repressão contra dissidentes na ilha desde o anúncio do restabelecimento de relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba.
Em entrevista coletiva realizada em Miami, a Assembleia da Resistência Cubana (ARC), que aglutina vários grupos do exílio, criticou também o anúncio de Barack Obama em seu discurso sobre o Estado da União, no qual pediu ao Congresso que comece a trabalhar para pôr fim ao embargo sobre Cuba.
"O embargo está codificado, precisamente, para evitar que um presidente, seja democrata ou republicano, possa derrubá-lo sem o consentimento ou voto do Congresso em plenário", disse à agência Efe Sylvia Iriondo, presidente da organização Mães e Mulheres Anti-Repressão (MAR).
Integrada por meia centena de grupos de dentro e fora da ilha, a Assembleia da Resistência Cubana emitiu uma declaração na qual reivindica uma normalização de relações condicionada ao respeito aos direitos humanos na ilha.
"Uma parte fundamental da lei federal vigente é o respeito aos direitos humanos, e o que as negociações fizeram é fortalecer e encorajar o regime castrista", comentou à Efe o diretor do Diretório Democrático, Orlando Gutiérrez.
Gutiérrez assinalou que em Cuba aconteceram cerca de 100 detenções políticas no mês que transcorreu desde o anúncio da "nova política" em relação à ilha por parte da administração de Barack Obama.
"A repressão continua tão forte como sempre dentro de Cuba, e de nenhuma maneira diminuiu", disse.
Além disso, Gutiérrez atribuiu a recente libertação de 53 presos políticos às campanhas internacionais e negou que tenha sido fruto das negociações anunciadas por Barack Obama e Raúl Castro no último dia 17 de dezembro.
Raúl Castro "está mentindo para poder manter-se no poder" já que, segundo assegurou Gutiérrez, "mais de 50% dos presos libertados já estavam fora de prisão" quando se anunciaram as libertações.
"Estamos otimistas em que o Congresso fará o moralmente correto nos Estados Unidos", acrescentou Sylvia Iriondo.
Cuba e Estados Unidos iniciaram hoje em Havana suas primeiras conversas oficiais com uma reunião centrada em temas migratórios e que transcorreu, apesar de algumas divergências, sob um clima "construtivo" e de "respeito", segundo ambas partes.
Em entrevista coletiva realizada em Miami, a Assembleia da Resistência Cubana (ARC), que aglutina vários grupos do exílio, criticou também o anúncio de Barack Obama em seu discurso sobre o Estado da União, no qual pediu ao Congresso que comece a trabalhar para pôr fim ao embargo sobre Cuba.
"O embargo está codificado, precisamente, para evitar que um presidente, seja democrata ou republicano, possa derrubá-lo sem o consentimento ou voto do Congresso em plenário", disse à agência Efe Sylvia Iriondo, presidente da organização Mães e Mulheres Anti-Repressão (MAR).
Integrada por meia centena de grupos de dentro e fora da ilha, a Assembleia da Resistência Cubana emitiu uma declaração na qual reivindica uma normalização de relações condicionada ao respeito aos direitos humanos na ilha.
"Uma parte fundamental da lei federal vigente é o respeito aos direitos humanos, e o que as negociações fizeram é fortalecer e encorajar o regime castrista", comentou à Efe o diretor do Diretório Democrático, Orlando Gutiérrez.
Gutiérrez assinalou que em Cuba aconteceram cerca de 100 detenções políticas no mês que transcorreu desde o anúncio da "nova política" em relação à ilha por parte da administração de Barack Obama.
"A repressão continua tão forte como sempre dentro de Cuba, e de nenhuma maneira diminuiu", disse.
Além disso, Gutiérrez atribuiu a recente libertação de 53 presos políticos às campanhas internacionais e negou que tenha sido fruto das negociações anunciadas por Barack Obama e Raúl Castro no último dia 17 de dezembro.
Raúl Castro "está mentindo para poder manter-se no poder" já que, segundo assegurou Gutiérrez, "mais de 50% dos presos libertados já estavam fora de prisão" quando se anunciaram as libertações.
"Estamos otimistas em que o Congresso fará o moralmente correto nos Estados Unidos", acrescentou Sylvia Iriondo.
Cuba e Estados Unidos iniciaram hoje em Havana suas primeiras conversas oficiais com uma reunião centrada em temas migratórios e que transcorreu, apesar de algumas divergências, sob um clima "construtivo" e de "respeito", segundo ambas partes.
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