Varoufakis diz que ministro alemão queria saída da Grécia do euro já em 2012
Berlim, 4 jul (EFE).- O ministro das Finanças da Grécia, Yanis Varoufakis, afirmou em entrevista à edição dominical do "Frankfurter Allgemeine Zeitung" que a Alemanha persegue faz tempo a saída da Grécia do euro, e se mostrou convencido de que será possível chegar a um acordo com os credores no início da semana que vem.
"Já em 2012, o senhor (Wolfgang) Schäuble, (ministro de Finanças alemão) deu a entender claramente que preferiria um 'grexit' (saída da Grécia da zona do euro)", assinalou Varoufakis em declarações adiantadas neste sábado pelo jornal.
O ministro está convencido que os gregos votarão majoritariamente "não" no referendo de amanhã e que seu governo continuará a existir depois do plebiscito.
"Sei que o governo alemão desejaria outra coisa, mas os gregos provavelmente não. Confiam em nós", afirmou.
Independentemente do resultado do referendo, Varoufakis garantiu que no início da semana que vem haverá um acordo entre Grécia e os credores. "Esperamos ter na segunda-feira um acordo", disse.
Caso a maioria vote "sim", haveria um acordo segundo as exigências das instituições credoras - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE), indicou.
"Não levo a sério os que dizem que essa oferta já não está sobre a mesa. Claro que está, porque é isso o que querem", disse.
"Já em 2012, o senhor (Wolfgang) Schäuble, (ministro de Finanças alemão) deu a entender claramente que preferiria um 'grexit' (saída da Grécia da zona do euro)", assinalou Varoufakis em declarações adiantadas neste sábado pelo jornal.
O ministro está convencido que os gregos votarão majoritariamente "não" no referendo de amanhã e que seu governo continuará a existir depois do plebiscito.
"Sei que o governo alemão desejaria outra coisa, mas os gregos provavelmente não. Confiam em nós", afirmou.
Independentemente do resultado do referendo, Varoufakis garantiu que no início da semana que vem haverá um acordo entre Grécia e os credores. "Esperamos ter na segunda-feira um acordo", disse.
Caso a maioria vote "sim", haveria um acordo segundo as exigências das instituições credoras - Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE), indicou.
"Não levo a sério os que dizem que essa oferta já não está sobre a mesa. Claro que está, porque é isso o que querem", disse.
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