Maduro estende a mão a Santos, mas amplia fechamento da fronteira
Caracas, 28 ago (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estendeu a mão nesta sexta-feira a seu colega da Colômbia, Juan Manuel Santos, para encontrar-se pessoalmente e resolver a tensão gerada pelo fechamento de 100 quilômetros de fronteira comum ordenado por Caracas na semana passada e que hoje foi ampliado.
Após o aumento da tensão verbal dos últimos dias, o chefe do Executivo venezuelano fez esta proposta a Santos no final de uma marcha em Caracas em apoio ao decreto de estado de exceção em seis municípios do fronteiriço estado de Táchira, assim como do fechamento das passagens nos mesmos, uma decisão esta última que Maduro anunciou que ampliava a quatro municípios da região.
"Estou disposto a reunir-me com o presidente Santos a falar destes temas onde ele queira, quando queira e como queira. Ele e eu, sozinhos. Presidente Santos, façamos história, o senhor e eu, se o senhor quiser", declarou Maduro.
As passagens fronteiriças para a Colômbia em seis municípios do estado de Táchira estão fechadas desde quinta-feira da semana passada e a região está sob estado de exceção, uma possibilidade constitucional ativada pelo Executivo alegando uma luta contra a insegurança e o contrabando na área e por causa de um suposto ataque de paramilitares a um patrulha venezuelana.
Maduro reiterou que se viu obrigado a iniciar estas medidas perante o descontrole na região e acusou à Colômbia de não fazer o suficiente na luta contra o crime organizado e o contrabando.
Desde que Maduro tomou estas decisões as forças de segurança venezuelanas repatriaram mais de 1.000 colombianos e mais de 4.000 saíram voluntariamente, um situação que foi criticada por organismos internacionais.
Apesar das intenções de Maduro, o possível encontro com Santos não acontecerá tão cedo, já que anunciou que amanhã começa uma viagem à China e Vietnã para fechar acordos econômicos, uma decisão criticada pela oposição, que a qualificou de "passeio" e "fuga".
"Após acender um castiçal na fronteira e desafiar 'valentemente' Santos a debater, Maduro anuncia que vai amanhã... PARA A CHINA!!!", publicou em sua conta no Twitter o secretário-executivo da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática, Jesús Torrealba.
Após o aumento da tensão verbal dos últimos dias, o chefe do Executivo venezuelano fez esta proposta a Santos no final de uma marcha em Caracas em apoio ao decreto de estado de exceção em seis municípios do fronteiriço estado de Táchira, assim como do fechamento das passagens nos mesmos, uma decisão esta última que Maduro anunciou que ampliava a quatro municípios da região.
"Estou disposto a reunir-me com o presidente Santos a falar destes temas onde ele queira, quando queira e como queira. Ele e eu, sozinhos. Presidente Santos, façamos história, o senhor e eu, se o senhor quiser", declarou Maduro.
As passagens fronteiriças para a Colômbia em seis municípios do estado de Táchira estão fechadas desde quinta-feira da semana passada e a região está sob estado de exceção, uma possibilidade constitucional ativada pelo Executivo alegando uma luta contra a insegurança e o contrabando na área e por causa de um suposto ataque de paramilitares a um patrulha venezuelana.
Maduro reiterou que se viu obrigado a iniciar estas medidas perante o descontrole na região e acusou à Colômbia de não fazer o suficiente na luta contra o crime organizado e o contrabando.
Desde que Maduro tomou estas decisões as forças de segurança venezuelanas repatriaram mais de 1.000 colombianos e mais de 4.000 saíram voluntariamente, um situação que foi criticada por organismos internacionais.
Apesar das intenções de Maduro, o possível encontro com Santos não acontecerá tão cedo, já que anunciou que amanhã começa uma viagem à China e Vietnã para fechar acordos econômicos, uma decisão criticada pela oposição, que a qualificou de "passeio" e "fuga".
"Após acender um castiçal na fronteira e desafiar 'valentemente' Santos a debater, Maduro anuncia que vai amanhã... PARA A CHINA!!!", publicou em sua conta no Twitter o secretário-executivo da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática, Jesús Torrealba.
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