Quase 5 mil imigrantes e refugiados chegam por dia à Grécia na última semana
Genebra, 4 set (EFE).- Durante a última semana, 5.000 imigrantes e refugiados desembarcaram nas ilhas da Grécia, o que demonstra a aceleração do ritmo de chegadas através do Mediterrâneo oriental, informou nesta sexta-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM).
O porta-voz da entidade, Joel Millman, disse que as estimativas de sua organização indicam que 364.183 pessoas cruzaram este ano o Mediterrâneo.
Praticamente todas as entradas aconteceram por Grécia e Itália, aonde chegaram por mar 245.274 e 116.649 pessoas, respectivamente.
Além disso, 2.701 pessoas morreram na travessia desde janeiro até o início de setembro, frente a 2.223 ao longo de todo 2014.
Millman disse que uma mudança maior no fluxo migratório é a diminuição do número de sírios que tentam chegar à Itália, saindo da Líbia, e que se no ano passado foram 45 mil, esta vez só foram 6.000, segundo os dados recolhidos.
No entanto, isto não representou uma diminuição na pressão migratória sobre a Itália, já que os sírios foram amplamente substituídos nas embarcações ilegais por imigrantes e refugiados da África Subsaaariana.
Eritreus, nigerianos, somalis, sudaneses e, em último lugar sírios, são as cinco mais numerosas nacionalidades no fluxo rumo à Itália.
Dos que chegam à Grécia, após zarpar do litoral da Turquia, os grupos nacionais mais vários provêm - em ordem decrescente - de Síria, Afeganistão, Albânia, Paquistão e Iraque.
Por outro lado, o Unicef revelou que a metade de refugiados e imigrantes que estão chegando à Macedônia são agora mulheres e crianças.
"Há alguns meses só víamos homens jovens cruzando, agora observamos que aumentam as mulheres e crianças. Parece que os homens abriram a porta e agora pedem a suas famílias que se reúnam com eles", comentou o representante do Unicef na Macedônia, Bertrand Desmoulin, em declarações por telefone em Skopje.
O porta-voz da entidade, Joel Millman, disse que as estimativas de sua organização indicam que 364.183 pessoas cruzaram este ano o Mediterrâneo.
Praticamente todas as entradas aconteceram por Grécia e Itália, aonde chegaram por mar 245.274 e 116.649 pessoas, respectivamente.
Além disso, 2.701 pessoas morreram na travessia desde janeiro até o início de setembro, frente a 2.223 ao longo de todo 2014.
Millman disse que uma mudança maior no fluxo migratório é a diminuição do número de sírios que tentam chegar à Itália, saindo da Líbia, e que se no ano passado foram 45 mil, esta vez só foram 6.000, segundo os dados recolhidos.
No entanto, isto não representou uma diminuição na pressão migratória sobre a Itália, já que os sírios foram amplamente substituídos nas embarcações ilegais por imigrantes e refugiados da África Subsaaariana.
Eritreus, nigerianos, somalis, sudaneses e, em último lugar sírios, são as cinco mais numerosas nacionalidades no fluxo rumo à Itália.
Dos que chegam à Grécia, após zarpar do litoral da Turquia, os grupos nacionais mais vários provêm - em ordem decrescente - de Síria, Afeganistão, Albânia, Paquistão e Iraque.
Por outro lado, o Unicef revelou que a metade de refugiados e imigrantes que estão chegando à Macedônia são agora mulheres e crianças.
"Há alguns meses só víamos homens jovens cruzando, agora observamos que aumentam as mulheres e crianças. Parece que os homens abriram a porta e agora pedem a suas famílias que se reúnam com eles", comentou o representante do Unicef na Macedônia, Bertrand Desmoulin, em declarações por telefone em Skopje.
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