Bulgária, Romênia e Sérvia ameaçam fechar suas fronteiras aos refugiados
Sófia, 24 out (EFE).- Bulgária, Romênia e Sérvia anunciaram hoje que estão dispostos a fechar suas fronteiras se a Alemanha e a Áustria adotarem essa medida para conter a onda de refugiados, e exigiram uma estratégia europeia comum para enfrentar a crise.
O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, anunciou hoje essa disposição após se reunir com os presidentes sérvio e romeno em Sófia, antes da cúpula de amanhã em Bruxelas dos países mais afetados pela maré migratória.
"Se países como a Alemanha e a Áustria ou outros fecharem suas fronteiras, nós não deixaremos nossas cidades se transformarem em uma zona-tampão e milhões de refugiados ficarem entre a Turquia e a União Europeia. E fecharemos nossas fronteiras nesse mesmo momento", advertiu Borisov após o encontro.
Os três líderes declararam que a solidariedade europeia deve ser assumida por todos os membros da UE e criticaram que a Grécia, o principal ponto de entrada de refugiado rumo aos Bálcãs, não cumpra as leis europeias de asilo.
"Na Bulgária e na Sérvia tiram impressões digitais dos refugiados, na Croácia isto é feito outra vez. E na Grécia tiraram ou não?. Quantas vezes esse procedimento é feito?", questionou Borisov.
Segundo a legislação europeia, os refugiados devem de ser registrados no primeiro país ao que chegam à UE, e vários líderes europeus acusaram à Grécia de não aplicar essa regra.
O primeiro-ministro romeno, Victor Ponta, defendeu que todos os países europeus devem assumir sua responsabilidade diante desta situação, e defendeu uma estratégia europeia.
Já o primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vucic+, declarou que embora seu país sempre tenha se mostrado aberto a receber refugiados, não é crível que possa aceitar milhões de exilados caso a Alemanha feche suas fronteiras.
Os três líderes criticaram também a falta de uma estratégia europeia apesar das cúpulas dedicadas a esta matéria.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, convocou para amanhã uma reunião extraordinária de líderes europeus para buscar resposta à crise migratória nos Bálcãs, uma rota empregada este ano por centenas de milhares de refugiados para chegar ao norte da Europa.
O primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borisov, anunciou hoje essa disposição após se reunir com os presidentes sérvio e romeno em Sófia, antes da cúpula de amanhã em Bruxelas dos países mais afetados pela maré migratória.
"Se países como a Alemanha e a Áustria ou outros fecharem suas fronteiras, nós não deixaremos nossas cidades se transformarem em uma zona-tampão e milhões de refugiados ficarem entre a Turquia e a União Europeia. E fecharemos nossas fronteiras nesse mesmo momento", advertiu Borisov após o encontro.
Os três líderes declararam que a solidariedade europeia deve ser assumida por todos os membros da UE e criticaram que a Grécia, o principal ponto de entrada de refugiado rumo aos Bálcãs, não cumpra as leis europeias de asilo.
"Na Bulgária e na Sérvia tiram impressões digitais dos refugiados, na Croácia isto é feito outra vez. E na Grécia tiraram ou não?. Quantas vezes esse procedimento é feito?", questionou Borisov.
Segundo a legislação europeia, os refugiados devem de ser registrados no primeiro país ao que chegam à UE, e vários líderes europeus acusaram à Grécia de não aplicar essa regra.
O primeiro-ministro romeno, Victor Ponta, defendeu que todos os países europeus devem assumir sua responsabilidade diante desta situação, e defendeu uma estratégia europeia.
Já o primeiro-ministro sérvio, Aleksandar Vucic+, declarou que embora seu país sempre tenha se mostrado aberto a receber refugiados, não é crível que possa aceitar milhões de exilados caso a Alemanha feche suas fronteiras.
Os três líderes criticaram também a falta de uma estratégia europeia apesar das cúpulas dedicadas a esta matéria.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, convocou para amanhã uma reunião extraordinária de líderes europeus para buscar resposta à crise migratória nos Bálcãs, uma rota empregada este ano por centenas de milhares de refugiados para chegar ao norte da Europa.
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