Palestino morre em desabamento de túnel de contrabando em Gaza
Gaza, 8 fev (EFE).- Um trabalhador palestino morreu nesta segunda-feira no desabamento de um túnel de contrabando entre a Faixa de Gaza e o Egito, que caiu provavelmente por causa das fortes chuvas que castigam a região nas últimas duas semanas.
O túnel, na altura da cidade de Rafah, desabou nesta manhã matando um trabalhador de 24 anos, natural da cidade Jirbet al-Aadas, no noroeste da faixa.
É a décima morte nos subterrâneos de Gaza desde 28 de janeiro, quando sete milicianos do Hamas morreram atingidos pelo desmoronamento de um túnel no nordeste deste território palestino.
Na quarta-feira, outras duas pessoas morreram no colapso de outro túnel no sudoeste da Cidade de Gaza.
No caso de hoje se trata de um subterrâneo que cruzava a fronteira ao Sinai egípcio.
Vários organismos palestinos advertiram nos últimos anos do perigo destes precários túneis, cujo número começou a crescer por causa do bloqueio que Israel impôs a Gaza em 2007, quando o movimento islamita Hamas tomou o controle desse território e expulsou as forças da ANP.
Os túneis foram desde então uma via de abastecimento para os 1,8 milhão de palestinos que vivem em Gaza e que por eles receberam tanto produtos de primeira necessidade como armas.
Eles são a principal fonte de receita para o governo do Hamas, pois taxa cada produto que passa por eles como se fosse uma alfândega.
Nos últimos dois anos, por causa de uma série de atentados islamitas no Sinai, o governo do Egito lançou uma campanha para destruir os túneis inundando-os com água do mar e destruindo dezenas deles.
O ministro de Infraestruturas de Israel, Yuval Steinitz, revelou no sábado que o Egito tinha inundado parte dos túneis a pedido de Israel.
O túnel, na altura da cidade de Rafah, desabou nesta manhã matando um trabalhador de 24 anos, natural da cidade Jirbet al-Aadas, no noroeste da faixa.
É a décima morte nos subterrâneos de Gaza desde 28 de janeiro, quando sete milicianos do Hamas morreram atingidos pelo desmoronamento de um túnel no nordeste deste território palestino.
Na quarta-feira, outras duas pessoas morreram no colapso de outro túnel no sudoeste da Cidade de Gaza.
No caso de hoje se trata de um subterrâneo que cruzava a fronteira ao Sinai egípcio.
Vários organismos palestinos advertiram nos últimos anos do perigo destes precários túneis, cujo número começou a crescer por causa do bloqueio que Israel impôs a Gaza em 2007, quando o movimento islamita Hamas tomou o controle desse território e expulsou as forças da ANP.
Os túneis foram desde então uma via de abastecimento para os 1,8 milhão de palestinos que vivem em Gaza e que por eles receberam tanto produtos de primeira necessidade como armas.
Eles são a principal fonte de receita para o governo do Hamas, pois taxa cada produto que passa por eles como se fosse uma alfândega.
Nos últimos dois anos, por causa de uma série de atentados islamitas no Sinai, o governo do Egito lançou uma campanha para destruir os túneis inundando-os com água do mar e destruindo dezenas deles.
O ministro de Infraestruturas de Israel, Yuval Steinitz, revelou no sábado que o Egito tinha inundado parte dos túneis a pedido de Israel.
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