Brasil suspende oficialmente sanções impostas ao Irã
A presidente Dilma Rousseff suspendeu as sanções que o Brasil impôs ao Irã no marco das resoluções adotadas pela ONU contra o programa nuclear dessa nação, segundo um decreto publicado nesta sexta-feira no Diário Oficial.
O decreto diz que as sanções adotadas pelo Brasil ficam sem efeito a partir de hoje em virtude do acordo alcançado entre o Irã, no marco das Nações Unidas, e EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, que pôs fim às tensões com essa nação.
Após esse acordo, no qual o Irã se comprometeu a suspender seus processos de enriquecimento de urânio, a própria ONU recomendou o fim das sanções aplicadas gradualmente a esse país desde 2006.
Então, o Brasil se opôs à adoção de sanções contra o Irã, mas aprovou as mesmas uma vez que foram aceitas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, em "respeito" às decisões desse organismo internacional.
Com o fim das sanções, o governo brasileiro acredita que o comércio com o Irã, que chegou a cair até 30% nos últimos anos, pode triplicar na próxima meia década.
No ano passado, segundo números oficiais, a troca comercial do Brasil com o Irã chegou a US$ 1,67 bilhão, apoiada sobretudo nas exportações brasileiras de produtos agrícolas, setor que fora das sanções adotadas pela ONU.
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