Controverso ex-prefeito de Toronto, Rob Ford morre de câncer aos 46 anos
Toronto (Canadá), 22 mar (EFE).- O ex-prefeito de Toronto Rob Ford, cuja carreira política foi marcada por escândalos devido a seu envolvimento com álcool e drogas, faleceu nesta terça-feira aos 46 anos devido a um câncer, informou sua família.
Em setembro do ano passado, Ford anunciou em mensagem de áudio gravada em um leito no Hospital Mount Sinai, em Toronto, que abandonava a campanha à reeleição devido a um raro tipo de câncer que lhe tinha sido detectado há quase um ano.
Em comunicado, a família do ex-prefeito anunciou o falecimento da Ford e o qualificou como pessoa "dedicada ao povo" que dedicou sua vida "a servir aos cidadãos de Toronto".
"Com um tremendo pesar e profunda tristeza, a família Ford anuncia a morte de seu querido filho, irmão, marido e pai, o vereador Rob Ford, na manhã de hoje, aos 46 anos", disse a família no comunicado.
Casado e com dois filhos, Ford venceu a eleição para prefeiro de Toronto em 2010, em uma campanha na qual atacou as elites da maior cidade do Canadá. Poucos então podiam antecipar que o mandato do empresário e político conservador se transformaria em uma sucessão de escândalos.
No começo de sua gestão como prefeito começaram a surgir rumores sobre suas dependências, mas o escândalo veio à tona em 2013 quando o jornal "The Toronto Star" e o site "Gawker" revelaram a existência de um vídeo no qual Ford aparecia fumando crack, um potente derivado da cocaína.
Durante meses, Ford negou o consumo de drogas ou a existência do vídeo. Mas quando a polícia de Toronto realizou uma batida e deteve um grupo de narcotraficantes da cidade, em cujo poder estava o vídeo, o então prefeito de Toronto reconheceu que efetivamente tinha fumado "crack".
Também se soube que a polícia de Toronto o manteve sob vigilância durante meses depois que seu nome foi mencionado em conversas telefônicas entre grupos criminosos da cidade e que foram interceptadas pela polícia.
Apesar disso, nem a polícia acusou Ford, nem este renunciou a seu cargo. Somente após a aparição, no começo de 2014 de um segundo vídeo da Ford fumando crack e outras polêmicas, o político conservador tirou dois meses de licença para se internar em uma clínica de reabilitação.
Ford quis voltar a ser reeleito como prefeito de Toronto e apresentou sua candidatura nas eleições de 2014, mas em plena campanha, em meados de setembro, foi diagnosticado com um tumor cancerígeno no abdômen, o que o obrigou a desistir.
No entanto, ele foi eleito vereador nas eleições municipais de 27 de outubro de 2014.
Desde então, Ford diminuiu radicalmente suas aparições públicas enquanto recebia tratamento para combater o câncer.
Uma das últimas vezes em que o ex-prefeito foi visto publicamente foi durante as eleições gerais de outubro de 2015, quando o então primeiro-ministro canadense, o conservador Stephen Harper, realizou um comício com Rob Ford em uma tentativa desesperado de ganhar votos em Toronto.
A aparição com Rob Ford não só não ajudou os conservadores como piorou sua situação, e Harper perdeu as eleições gerais de 10 de outubro.
Pouco depois, a família Ford informou que os médicos tinham encontrado dois novos tumores e submeteram o ex-prefeito a um tratamento experimental pouco antes de seu falecimento.
Em setembro do ano passado, Ford anunciou em mensagem de áudio gravada em um leito no Hospital Mount Sinai, em Toronto, que abandonava a campanha à reeleição devido a um raro tipo de câncer que lhe tinha sido detectado há quase um ano.
Em comunicado, a família do ex-prefeito anunciou o falecimento da Ford e o qualificou como pessoa "dedicada ao povo" que dedicou sua vida "a servir aos cidadãos de Toronto".
"Com um tremendo pesar e profunda tristeza, a família Ford anuncia a morte de seu querido filho, irmão, marido e pai, o vereador Rob Ford, na manhã de hoje, aos 46 anos", disse a família no comunicado.
Casado e com dois filhos, Ford venceu a eleição para prefeiro de Toronto em 2010, em uma campanha na qual atacou as elites da maior cidade do Canadá. Poucos então podiam antecipar que o mandato do empresário e político conservador se transformaria em uma sucessão de escândalos.
No começo de sua gestão como prefeito começaram a surgir rumores sobre suas dependências, mas o escândalo veio à tona em 2013 quando o jornal "The Toronto Star" e o site "Gawker" revelaram a existência de um vídeo no qual Ford aparecia fumando crack, um potente derivado da cocaína.
Durante meses, Ford negou o consumo de drogas ou a existência do vídeo. Mas quando a polícia de Toronto realizou uma batida e deteve um grupo de narcotraficantes da cidade, em cujo poder estava o vídeo, o então prefeito de Toronto reconheceu que efetivamente tinha fumado "crack".
Também se soube que a polícia de Toronto o manteve sob vigilância durante meses depois que seu nome foi mencionado em conversas telefônicas entre grupos criminosos da cidade e que foram interceptadas pela polícia.
Apesar disso, nem a polícia acusou Ford, nem este renunciou a seu cargo. Somente após a aparição, no começo de 2014 de um segundo vídeo da Ford fumando crack e outras polêmicas, o político conservador tirou dois meses de licença para se internar em uma clínica de reabilitação.
Ford quis voltar a ser reeleito como prefeito de Toronto e apresentou sua candidatura nas eleições de 2014, mas em plena campanha, em meados de setembro, foi diagnosticado com um tumor cancerígeno no abdômen, o que o obrigou a desistir.
No entanto, ele foi eleito vereador nas eleições municipais de 27 de outubro de 2014.
Desde então, Ford diminuiu radicalmente suas aparições públicas enquanto recebia tratamento para combater o câncer.
Uma das últimas vezes em que o ex-prefeito foi visto publicamente foi durante as eleições gerais de outubro de 2015, quando o então primeiro-ministro canadense, o conservador Stephen Harper, realizou um comício com Rob Ford em uma tentativa desesperado de ganhar votos em Toronto.
A aparição com Rob Ford não só não ajudou os conservadores como piorou sua situação, e Harper perdeu as eleições gerais de 10 de outubro.
Pouco depois, a família Ford informou que os médicos tinham encontrado dois novos tumores e submeteram o ex-prefeito a um tratamento experimental pouco antes de seu falecimento.
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