Partidos denunciam "maior fraude eleitoral da história do Equador"
Quito, 29 jun (EFE).- Organizações políticas do Equador denunciaram nesta quarta-feira uma fraude eleitoral que teria sido cometida nas eleições de 2014 e da qual teriam sido vítima 330.124 cidadãos cujos votos foram registrados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), apesar de eles não terem comparecido às urnas.
Os denunciantes classificaram o caso como "a maior fraude eleitoral da história do Equador" e disseram que chegaram a esta conclusão após estudarem uma amostra de 5.683 pessoas, das quais 92% teriam votado%, segundo os registros oficiais.
Agrupadas na plataforma "Acordo Nacional pela Transparência Eleitoral", as 14 organizações políticas que fizeram a denúncia anunciaram ações legais e exigiram ao CNE que dê explicações ou que seus dirigentes renunciem.
William Murillo, ex-secretário nacional do Migrante e que exerceu esse cargo no governo Rafael Correa, disse que possui "provas" que mostram que foram registrados os votos de migrantes equatorianos que vivem no exterior e que legalmente não poderiam fazê-lo, já que a lei não permite.
Entre eles estão o colunista Emilio Palacio, que vive em Miami (EUA), e jogadores da seleção equatoriana que atuam em equipes de outros países.
Segundo os registros, "todas estas pessoas teriam certificado de votação, apesar de estarem impedidas e não saberem", afirmaram as organizações denunciantes em comunicado.
Murillo, em entrevista coletiva, anunciou que uma investigação foi realizada durante mais de um ano e explicou que, além disso, cidadãos que estão recenseados no Equador e que no dia das votações não estavam no país contam também com certificado de votação.
Segundo ele, os fatos denunciados poderiam constituir "crimes contra a fé publica, falsificação de assinaturas, falso voto, fraude eleitoral e suplantação de identidade".
"Portanto posso concluir (...) que houve fraude eleitoral em 2014 (...) que não existe credibilidade em todo o processo eleitoral, e o CNE não é nem transparente nem confiável para conduzir as eleições do 2017", declarou Murillo.
O ex-secretário nacional do Migrante ressaltou que os migrantes não devem constar no censo eleitoral e disse que o voto de sua própria mãe, Cristina Vera, foi registrado, apesar de ela não ter ido às urnas.
Um dos presentes à entrevista coletiva, que se identificou como Andrés Jaramillo, jornalista da "Radio Carrusel", mostrou um documento que, segundo ele, é uma cópia do censo eleitoral que lhe foi entregue pelo CNE e onde consta que Cristina Vera não votou.
O representante do movimento CREO, César Monge, acusou Jaramillo de mentir e disse que a "Radio Carrusel" pertence ao conjunto de veículos de imprensa "a serviço do Estado".
Os denunciantes classificaram o caso como "a maior fraude eleitoral da história do Equador" e disseram que chegaram a esta conclusão após estudarem uma amostra de 5.683 pessoas, das quais 92% teriam votado%, segundo os registros oficiais.
Agrupadas na plataforma "Acordo Nacional pela Transparência Eleitoral", as 14 organizações políticas que fizeram a denúncia anunciaram ações legais e exigiram ao CNE que dê explicações ou que seus dirigentes renunciem.
William Murillo, ex-secretário nacional do Migrante e que exerceu esse cargo no governo Rafael Correa, disse que possui "provas" que mostram que foram registrados os votos de migrantes equatorianos que vivem no exterior e que legalmente não poderiam fazê-lo, já que a lei não permite.
Entre eles estão o colunista Emilio Palacio, que vive em Miami (EUA), e jogadores da seleção equatoriana que atuam em equipes de outros países.
Segundo os registros, "todas estas pessoas teriam certificado de votação, apesar de estarem impedidas e não saberem", afirmaram as organizações denunciantes em comunicado.
Murillo, em entrevista coletiva, anunciou que uma investigação foi realizada durante mais de um ano e explicou que, além disso, cidadãos que estão recenseados no Equador e que no dia das votações não estavam no país contam também com certificado de votação.
Segundo ele, os fatos denunciados poderiam constituir "crimes contra a fé publica, falsificação de assinaturas, falso voto, fraude eleitoral e suplantação de identidade".
"Portanto posso concluir (...) que houve fraude eleitoral em 2014 (...) que não existe credibilidade em todo o processo eleitoral, e o CNE não é nem transparente nem confiável para conduzir as eleições do 2017", declarou Murillo.
O ex-secretário nacional do Migrante ressaltou que os migrantes não devem constar no censo eleitoral e disse que o voto de sua própria mãe, Cristina Vera, foi registrado, apesar de ela não ter ido às urnas.
Um dos presentes à entrevista coletiva, que se identificou como Andrés Jaramillo, jornalista da "Radio Carrusel", mostrou um documento que, segundo ele, é uma cópia do censo eleitoral que lhe foi entregue pelo CNE e onde consta que Cristina Vera não votou.
O representante do movimento CREO, César Monge, acusou Jaramillo de mentir e disse que a "Radio Carrusel" pertence ao conjunto de veículos de imprensa "a serviço do Estado".
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