Wikileaks diz ter 20 mil e-mails de democratas e vários sobre Hillary
Washington, 23 jul (EFE).- O portal Wikileaks conta com quase 20 mil e-mails do Comitê Nacional Democrata (DNC) e diz ter divulgado informações sobre a estratégia da virtual candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, para vencer o rival nas primárias, Bernie Sanders.
A publicação dos e-mails ocorreu na sexta-feira, mas as consequências políticas começaram a ser sentidas neste sábado com ataques como o do candidato presidencial republicano, Donald Trump.
"Os e-mails vazados mostram planos do DNC para destruir Bernie Sanders. Zombam de sua herança e muito mais. Fraudado", ressaltou o magnata em sua conta na rede social Twitter.
A publicação do Wikileaks evidencia as conhecidas tensões entre a velha-guarda do partido democrata e a campanha do senador Sanders, que durante as primárias acusou o Comitê Nacional Democrata de favorecer Hillary Clinton, embora agora apoie a ex-secretária de Estado para unir forças contra Trump.
Criado pelo jornalista e ativista Julian Assange, o Wikileaks anunciou na sexta-feira pelo Twitter a publicação de 19.252 e-mails, entre os quais há 8.034 com arquivos de altos funcionários do Comitê Nacional Democrata, o órgão que dirige o partido.
O vazamento afeta sete grandes nomes do Partido Democrata, de modo que, entre os 19.252 e-mails, 10.770 são mensagens do diretor de comunicações do Partido Democrata, Luis Miranda, e 3.797 do diretor financeiro em nível nacional dos democratas, Jordon Kaplan.
A publicação também inclui 3.095 e-mails do chefe de gabinete do departamento de finanças, Scott Comer, e 1.472 mensagens do diretor de dados e iniciativas estratégicas, Daniel Parrish, entre outros funcionários.
Entre as mensagens divulgadas figura, por exemplo, uma enviada no dia 5 de maio para o diretor de comunicações do Partido Democrata, Luis Miranda, no qual o funcionário de finanças Brad Marshall sugere investigar a fé do senador Sanders, que é judeu - embora pouco religioso - e de origens polonesas.
"Acredita em Deus? Acho que se arriscou ao dizer que tem herança judia. Acho que li que é ateu. Isto pode representar uma divergência de vários pontos com o meu pessoal. Meu pessoal é batista do sul, para os quais há uma grande diferença entre ser judeu e ser ateu", diz em uma mensagem Brad Marshall.
A publicação destes e-mails chega a poucos dias da Convenção Nacional Democrata da Filadélfia, na Pensilvânia, que será realizada entre os dias 25 e 28 deste mês e na qual Hillary Clinton deve ser escolhida como a candidata democrata para as eleições de novembro.
No primeiro dia da convenção, Sanders deve discursar com a primeira-dama, Michelle Obama. Segundo informou na semana passada a organização da convenção, os discursos de Michelle Obama e Sanders focarão no debate de como construir uma economia que funcione para a maioria da população, e não só para uma minoria rica, ideia sobre a qual o senador construiu sua campanha nas primárias.
A publicação dos e-mails ocorreu na sexta-feira, mas as consequências políticas começaram a ser sentidas neste sábado com ataques como o do candidato presidencial republicano, Donald Trump.
"Os e-mails vazados mostram planos do DNC para destruir Bernie Sanders. Zombam de sua herança e muito mais. Fraudado", ressaltou o magnata em sua conta na rede social Twitter.
A publicação do Wikileaks evidencia as conhecidas tensões entre a velha-guarda do partido democrata e a campanha do senador Sanders, que durante as primárias acusou o Comitê Nacional Democrata de favorecer Hillary Clinton, embora agora apoie a ex-secretária de Estado para unir forças contra Trump.
Criado pelo jornalista e ativista Julian Assange, o Wikileaks anunciou na sexta-feira pelo Twitter a publicação de 19.252 e-mails, entre os quais há 8.034 com arquivos de altos funcionários do Comitê Nacional Democrata, o órgão que dirige o partido.
O vazamento afeta sete grandes nomes do Partido Democrata, de modo que, entre os 19.252 e-mails, 10.770 são mensagens do diretor de comunicações do Partido Democrata, Luis Miranda, e 3.797 do diretor financeiro em nível nacional dos democratas, Jordon Kaplan.
A publicação também inclui 3.095 e-mails do chefe de gabinete do departamento de finanças, Scott Comer, e 1.472 mensagens do diretor de dados e iniciativas estratégicas, Daniel Parrish, entre outros funcionários.
Entre as mensagens divulgadas figura, por exemplo, uma enviada no dia 5 de maio para o diretor de comunicações do Partido Democrata, Luis Miranda, no qual o funcionário de finanças Brad Marshall sugere investigar a fé do senador Sanders, que é judeu - embora pouco religioso - e de origens polonesas.
"Acredita em Deus? Acho que se arriscou ao dizer que tem herança judia. Acho que li que é ateu. Isto pode representar uma divergência de vários pontos com o meu pessoal. Meu pessoal é batista do sul, para os quais há uma grande diferença entre ser judeu e ser ateu", diz em uma mensagem Brad Marshall.
A publicação destes e-mails chega a poucos dias da Convenção Nacional Democrata da Filadélfia, na Pensilvânia, que será realizada entre os dias 25 e 28 deste mês e na qual Hillary Clinton deve ser escolhida como a candidata democrata para as eleições de novembro.
No primeiro dia da convenção, Sanders deve discursar com a primeira-dama, Michelle Obama. Segundo informou na semana passada a organização da convenção, os discursos de Michelle Obama e Sanders focarão no debate de como construir uma economia que funcione para a maioria da população, e não só para uma minoria rica, ideia sobre a qual o senador construiu sua campanha nas primárias.
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