Ativistas negros ocupam parque em NY e pedem renúncia de chefe de polícia
Nova York, 1 ago (EFE).- Cerca de cem ativistas dos direitos dos negros ocuparam nesta segunda-feira um parque em frente à sede da prefeitura de Nova York para exigir a renúncia do chefe de polícia, William Bratton, e o fim da política de "janelas quebradas", que propõe a detenção de pessoas por delitos menores com a intenção de evitar uma eventual escalada da criminalidade.
Sob o lema "Parar a prefeitura" e convocados pela coalizão "Millions Marchs NYC", os manifestantes ameaçam passar a noite no parque City Hall e não ir embora até que o prefeito, Bill de Blasio, demita o chefe de polícia.
O protesto, que lembra o protagonizado há alguns anos nesta mesma cidade pelo movimento Occupy Wall Street, exige, além disso, compensações econômicas para as vítimas de brutalidade policial.
"Querem os negros e os latinos fora desta cidade, ou nos querem na prisão", denunciou um dos manifestantes, que levava um cartaz exigindo a renúncia de Bratton, que há algumas semanas anunciou sua intenção de deixar o cargo em 2017.
"Bill de Blasio deve despedir a Bill Bratton hoje, outro um ano e meio é tempo demais", disse a respeito um dos organizadores do protesto, Nabil Hassein, em entrevista ao jornal local "Patch".
A nomeação de Bratton em janeiro de 2014 não foi bem recebida por comunidades de minorias, que não esquecem que ele também foi chefe de polícia sob a administração de Rudolph Giuliani, durante a qual ocorreram os mais notórios casos de brutalidade policial.
Bratton é um dos entusiastas da estratégia de "janelas quebradas", que defende a detenção de pessoas por delitos menores para evitar uma escalada da criminalidade, o que lhe rendeu várias críticas graças a prisões arbitrárias.
Os organizadores do protesto de hoje denunciam que, ao invés de adotar medidas para resolver os problemas das minorias e da classe trabalhadora, "a elite de Nova York e os políticos que enchem os próprios bolsos apostam em dar mais poder a uma polícia racista".
Entre os organizadores do protesto está o movimento "Black Lives Matter" ("Vidas negras importam"), que, além da ocupação do parque, convocou uma passeata a partir das 18h (hora local; 21h de Brasília) até a sede da prefeitura.
O departamento de polícia lembrou que os manifestantes têm direito a protestar no parque City Hall, mas não têm autorização para ocupá-lo de forma permanente, porque é um espaço público que fica fechado durante a madrugada.
Em setembro de 2011, ativistas do Occupy Wall Street acamparam na praça Zuccotti de Manhattan, em um protesto que se estendeu durante meses contra os excessos do sistema financeiro e as crescentes desigualdades no país.
Sob o lema "Parar a prefeitura" e convocados pela coalizão "Millions Marchs NYC", os manifestantes ameaçam passar a noite no parque City Hall e não ir embora até que o prefeito, Bill de Blasio, demita o chefe de polícia.
O protesto, que lembra o protagonizado há alguns anos nesta mesma cidade pelo movimento Occupy Wall Street, exige, além disso, compensações econômicas para as vítimas de brutalidade policial.
"Querem os negros e os latinos fora desta cidade, ou nos querem na prisão", denunciou um dos manifestantes, que levava um cartaz exigindo a renúncia de Bratton, que há algumas semanas anunciou sua intenção de deixar o cargo em 2017.
"Bill de Blasio deve despedir a Bill Bratton hoje, outro um ano e meio é tempo demais", disse a respeito um dos organizadores do protesto, Nabil Hassein, em entrevista ao jornal local "Patch".
A nomeação de Bratton em janeiro de 2014 não foi bem recebida por comunidades de minorias, que não esquecem que ele também foi chefe de polícia sob a administração de Rudolph Giuliani, durante a qual ocorreram os mais notórios casos de brutalidade policial.
Bratton é um dos entusiastas da estratégia de "janelas quebradas", que defende a detenção de pessoas por delitos menores para evitar uma escalada da criminalidade, o que lhe rendeu várias críticas graças a prisões arbitrárias.
Os organizadores do protesto de hoje denunciam que, ao invés de adotar medidas para resolver os problemas das minorias e da classe trabalhadora, "a elite de Nova York e os políticos que enchem os próprios bolsos apostam em dar mais poder a uma polícia racista".
Entre os organizadores do protesto está o movimento "Black Lives Matter" ("Vidas negras importam"), que, além da ocupação do parque, convocou uma passeata a partir das 18h (hora local; 21h de Brasília) até a sede da prefeitura.
O departamento de polícia lembrou que os manifestantes têm direito a protestar no parque City Hall, mas não têm autorização para ocupá-lo de forma permanente, porque é um espaço público que fica fechado durante a madrugada.
Em setembro de 2011, ativistas do Occupy Wall Street acamparam na praça Zuccotti de Manhattan, em um protesto que se estendeu durante meses contra os excessos do sistema financeiro e as crescentes desigualdades no país.
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